Em comunicado interno, PGR cita mais de 100 milhões de ataques virtuais
Em comunicado interno enviado aos integrantes do Ministério Público Federal após os relatos de tentativas de invasão de celulares, a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da Procuradoria-Geral da República informou que os ataques ao órgão são "mais comuns do que se imagina". De acordo com a secretaria, somente em 2018, os sistemas e...
Em comunicado interno enviado aos integrantes do Ministério Público Federal após os relatos de tentativas de invasão de celulares, a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação da Procuradoria-Geral da República informou que os ataques ao órgão são "mais comuns do que se imagina".
De acordo com a secretaria, somente em 2018, os sistemas e serviços de tecnologia do Ministério Público Federal foram alvo de mais de 10 milhões de ataques diretos. "Sem contar os feitos por e-mail (phishing scam) ou acesso por navegação web, que juntos superaram os 100 milhões, todos bloqueados e sem indícios de comprometimento", diz o texto.
Sem dar mais detalhes sobre os ataques, a mensagem enviada aos procuradores recomendou que redobrassem os cuidados para garantir a segurança do Whatsapp e Telegram, e passassem a utilizar um aplicativo de comunicação interno desenvolvido pela área de Tecnologia da Informação da PGR, o eSpace.
O e-mail foi enviado no começo deste mês, depois de terem sido registradas as tentativas de invasão a celulares de integrantes das forças-tarefa da Lava Jato, como o procurador Deltan Dallagnol (foto).
No e-mail, a área técnica da Procuradoria-Geral da República explica ainda como os ataques podem ter sido realizados: "Recentemente, em alguns casos, os usuários que sofreram esses ataques receberam ligações do seu próprio número. Embora estranho, há no mercado diversos aplicativos que permitem a alteração dos metadados que alimentam o 'bina' do seu aparelho, forjando o número de origem para que pareça um número familiar e/ou confiável e há, também, vulnerabilidades presentes no sistema mundial de telefonia (Roaming/SS7) que, se exploradas, podem apresentar comportamentos similares", diz o texto.
"A secretaria esclarece ainda que os roubos de identidade, sequestro de contas de Telegram e Whatsapp podem estar acontecendo por meio das explorações dessas vulnerabilidades ou por meio de mensagens falsas que levam o usuário a clicar ou fornecer informações que viabilizam a fraude. Uma vez comprometido um aplicativo de mensageria, os contatos presentes naquele dispositivo terão uma maior probabilidade de se tornarem as próximas vítimas, tanto pelas informações ali presentes quanto pela relação de confiança comumente estabelecida entre os pares", segue o texto.
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Comentários (5)
Cleide
2019-06-12 08:02:23Alguém tinha dúvida que os ratos farão de tudo pra sabotar a Lava Jato????
Elvio
2019-06-11 19:55:11As 2 coisas boas que o Brasil produzi-lo, nos últimos tempos, foram a LAVA JATO e o SÉRGIO MORO não caiam na lábia desses bandidos que querem desestabiliza-los
Lourival
2019-06-11 15:30:53Ontem, no auge do burburinho, O Antagonista publicou uma notícia, e diante da avalanche de comentários sobre o provável viés para atingir e desacreditar a Lava Jato, pessoas comuns reagiram à altura e O Antagonista, covardemente passou a censurar os comentários alegando " palavras sensíveis ", coisa de robôs mal programados. Como se não bastassem a covardia da censura, retirou da página a sua postagem, levando consigo para o esgoto apropriado os comentários, reação de uma sociedade de saco cheio
Jales
2019-06-11 14:45:55O grande problema deste que esta travando as reformas sociais é o STF. Uma vez afastando os elementos conhecidos daquela Corte, a Justiça voltara a normalidade e os tradicionais vigaristas, com o risco do fim da impunidade, debandarão.
Quiet
2019-06-11 14:34:06Dr. Deltan, isso denota o tamanho do medo que sentem..nada mais!!