'É preciso ver quantas vezes foi usado', diz Mourão sobre AI-5
Depois da controvérsia que gerou ao ser mencionado pelo deputado Eduardo Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o AI-5, que marcou a fase mais repressiva da ditadura, foi minimizado pelo vice-presidente Hamilton Mourão (foto). Em entrevista ao site Huffpost Brasil, Mourão admitiu que o ato institucional, que completa 51 anos nesta sexta-feira, 13, foi um...
Depois da controvérsia que gerou ao ser mencionado pelo deputado Eduardo Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o AI-5, que marcou a fase mais repressiva da ditadura, foi minimizado pelo vice-presidente Hamilton Mourão (foto).
Em entrevista ao site Huffpost Brasil, Mourão admitiu que o ato institucional, que completa 51 anos nesta sexta-feira, 13, foi um "grande instrumento autoritário", mas foi pouco usado "efetivamente".
"O ato istitucional número 5 surgiu fruto de uma situação que se vivia no País no final dos anos 60", afirmou o vice. "Foi o grande instrumento autoritário que os presidentes militares tiveram à mão. É importante que depois se pesquisa quantas vezes ele foi utilizado efetivamente durante os 10 anos que vigorou. Porque muitas vezes se passa a ideia de que todo dia alguém era cassado, alguém era afastado. E não funcionou dessa forma. É importante ainda que a história venha à luz de forma correta", defendeu.
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Comentários (10)
José
2019-12-16 21:28:35O Mourão está errado??? Quem viveu naquela época é que sabe. Talvez o Lula que disse que o Tiradentes foi "crucificado' saiba????
Jose
2019-12-14 15:48:04Mourão está errado e muito errado. Ele sabe disso. De qualquer forma, ele é melhor do que o Bozo. Com a saída do Bozo em 2020, Mourão assume o poder e faz o Brasil crescer novamente.
Carlos
2019-12-14 13:53:40Quem não devia não temia! Anarquistas eram presos, façam um plebiscito para saber o que a população quer , políticos tenham coragem ! Provável que teremos um congresso menor , sem Senado e com in poder legislativo enxuto e produtivo ! Políticos seguem nos provocando , sorte dedes que todos estão empenhados em se manter trabalhando , mas um dia vaomos cansar dai será o caos
PAULO
2019-12-14 11:47:23Vera, tenho a sua idade.Peço permissão para assinar também o seu comentário.
Vera
2019-12-14 07:55:42Tenho 70 anos. Passei pelo governo militar e me lembro muito bem !Não tive nenhum parente nenhum conhecido que tenha sido molestado por eles.Eram trabalhadores estudantes e úteis à sociedade. Sou a favor do AI 5. Sou a favor da volta da Ordem e Progresso e não contribui em nada a libertinagem a quem a esquerdalha tira o chapéu ! Pra que serve ESSE congresso ? Pra quê está servindo ESSE STF ?
Aparecida
2019-12-14 00:51:29Nos meus 60 anos de idade, digo com segurança: os anos do período militar foram prósperos, seguros e com dignidade para todos os honestos. Quem era guerrilheiro e contraventor sabia que em uma guerra, tem matança.
ANTONIO
2019-12-13 22:43:32Meus avós, pais e tios, todos passaram pelo "regime militar" sem nenhum problema, sabe porque? trabalhavam, andavam direito com os deveres e obrigações e não ganharam nada que caiu do céu. Meu avô ainda antes de morrer sempre comentava que os brasileiros de bem ainda teriam saudades dos militares no poder. Dito e feito.
João
2019-12-13 18:04:59Uma tortura já basta para manchar a história. Dezenas, centenas ou milhares é questão de contabilidade.
José
2019-12-13 17:18:12Durante muitos anos prevaleceu a versão que os bandidos e cafajestes da esquerda contaram. E até hoje continuam com a mesma ladainha. Do lado deles só tinha anjo igual a honestidade do Chefe da quadrilha.
Aladim
2019-12-13 14:34:34Bem, vivi minha juventude no seu explendor justamente nesse período, lembro-me bem oquanto eu e colegas eramos felizes, não havia tráfico nem violencia a solto, estudei em colegios públicos com excelentes professôres e tinha todo o apoio didático inclusive com a aquisição de livros conceituados inteiramente grátis cedidos pelos gremios estudantis, participei efetivamente dos movimentos estudantis da época e nunca fui importunado, também não me consta que outros colegas tenham sido.