Deputado do PSL emplaca aliado no Ministério do Turismo
Críticos da "velha política", parlamentares do PSL vêm atuando nos bastidores para nomear aliados em cargos no governo Bolsonaro. Presidente do partido no Ceará, o deputado federal Heitor Freire (foto) foi um dos que já conseguiram. Nesta terça-feira, 13, Freire emplacou Lucas Fiuza, primeiro secretário do PSL do Ceará, como coordenador-geral de Fomento ao Empreendedorismo e...
Críticos da "velha política", parlamentares do PSL vêm atuando nos bastidores para nomear aliados em cargos no governo Bolsonaro. Presidente do partido no Ceará, o deputado federal Heitor Freire (foto) foi um dos que já conseguiram.
Nesta terça-feira, 13, Freire emplacou Lucas Fiuza, primeiro secretário do PSL do Ceará, como coordenador-geral de Fomento ao Empreendedorismo e Atração de Investimentos de uma das secretarias do Ministério do Turismo.
O parlamentar não esconde a indicação. Por meio de sua assessoria de imprensa, admitiu a Crusoé que "recomendou" Fiuza e disse que o nome também foi apadrinhado por outros deputados do PSL.
O deputado cearense ressaltou que Fiuza atua na área e que o "perfil técnico" foi o principal requisito para a nomeação para o cargo no ministério comandado pelo deputado Marcelo Álvaro Antônio, que é do PSL.
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Comentários (10)
Uira
2019-10-27 21:49:44Recado que é extensível a outros partidos e agentes da MÁ POLÍTICA. A máquina pública não é lugar para quem quer mamar recurso público.
Uira
2019-10-27 21:48:51Afinal, se não está no cargo para ajudar a executar as políticas governamentais, então só pode estar lá para sabotar ou se locupletar. Não faz sentido algum partidos e políticos que não comungam da agenda do governo indicarem cargos para a máquina, por mais técnicos que eles sejam. Isto só quer dizer que eles estão lá para mamar recursos públicos, portanto, Bolsonaro poderia fazer uma limpeza e ainda dizer que se tratam de verdadeiros mamadores de recursos públicos.
Uira
2019-10-27 21:45:47O problema é que está todo mundo tão queimado, que Bolsonaro é praticamente o político com a maior base dentro da política brasileira, mesmo que ela seja muito aquém da base que Lula um dia ostentou, por exemplo. Se não houver contratempos, seria bom uma boa limpeza na máquina envolvendo o PSL, aproveitando-se para passar a msg de quem não está a favor do governo é pq só pode estar contra, então não faz sentido ter cargo na máquina, pq os indicados trabalharão contra o governo e o país.
Uira
2019-10-27 21:43:18Claro que a demonstração seria mais efetiva se em um futuro próximo os adeptos da MÁ POLÍTICA tivessem seus indicados removidos dos cargos e se revoltassem, preferencialmente antes de pedirem o impeachment de Bolsonaro. Mas para isto a situação teria que se escalar, o que exigiria que todos os cargos detidos pelos desafetos de Bolsonaro no PSL deveriam perder seu cargo. Os CORRUPTOS certamente só apelariam para um impeachment se estivessem tanto muito nas cordas e Bolsonaro muito queimado.
Uira
2019-10-27 21:39:46Fora da MÁ POLÍTICA, não tem lógica alguma o governo manter indicados de parlamentares que não se alinham a ele. O PSL pode servir de exemplo para os MERCENÁRIOS DA MÁ POLÍTICA, não se trata somente de retaliar um desafeto, mas alguém que não se conduz em consonância com as agendas do governo. Portanto, não faz sentido que indicados de quem trabalha contra o governo continuem em seus postos. É uma oportunidade de se demonstrar a lógica do TIT-FOR-TAT.
Uira
2019-10-27 21:20:15Indicações sempre serão ambiente propício para conflitos de interesse, mas sem o MAU JUDICIÁRIO, os impactos destes conflitos e os danos aos cofres públicos seriam bem menores. A MÁ POLÍTICA e o MAU JUDICIÁRIO se retroalimentam, é isto o que está faltando na delação de Palocci.
Uira
2019-10-27 21:17:39Obviamente que, conforme as instâncias se elevam, ocorre um afunilamento, uma vez que há menos magistrados para lidar com processos advindos de todo o país. Ao se valerem de um gargalo natural, os "GARANTISTAS" estão ao mesmo tempo alongando os processos e concentrando o poder de decisão na mão de uns poucos magistrados. É mais fácil e barato corromper poucos do que muito, sem o FUNIL DA CORRUPÇÃO e o MAU JUDICIÁRIO, a MÁ POLÍTICA não pode prosperar e perpetuar.
Uira
2019-10-27 21:14:51Sendo assim, o que é que a MÁ POLÍTICA tem que fazer para impedir que sua corrupção seja depurada? Corromper e impedir o funcionamento eficiente do judiciário, no que contam com ajuda valiosa de advogados e escritórios "GARANTISTAS". Basta ver a questão da segunda instância, é uma estratégia simples de advogados "GARANTISTAS" se valerem de um funil natural que existe no judiciário para emperrar as prisões de CRIMINOSOS condenados.
Uira
2019-10-27 21:10:57Ou seja, em um sistema tripartite, sendo que um dos poderes é o judiciário, o excesso de corrupção nos outros poderes é uma comprovação de que há um problema no judiciário que pode ser de: eficiência, corrupção ou os dois. Se o judiciário não tem capacidade suficiente ou morais para investigar, julgar, condenar e punir os CORRUPTOS, então a política se tornará uma habitat propício à proliferação da corrupção, pois o bolor só se instala onde não há luz nem circulação de ar.
Uira
2019-10-27 21:07:27Nova, velha política, nada disto é o verdadeiro problema, o que realmente é a raiz da questão é a MÁ POLÍTICA. É óbvio que indicação política sempre terá um viés e deveriam ser restringidas ao máximo, mas se não fosse o MAU JUDICIÁRIO, a MÁ POLÍTICA seria reduzida enormemente. Basta ver a Petrobras, pq hj a estrutura da empresa está mais enxuta e menos suscetível à estratégias de PARASITAGEM exatamente pq a Lavajato expôs o que ocorria dentro da empresa.