Cristina se afasta ainda mais de Alberto Fernández após caso de violência
A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner (foto) se afastou ainda mais de seu antigo aliado, o também ex-mandatário Alberto Fernández (foto), após ele ter sido denunciado por violência doméstica nesta semana. "Alberto Fernández não foi um bom presidente... Mas as imagens que vimos ontem à noite, mostradas pelos meios de comunicação em rede nacional,... são...
A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner (foto) se afastou ainda mais de seu antigo aliado, o também ex-mandatário Alberto Fernández (foto), após ele ter sido denunciado por violência doméstica nesta semana.
"Alberto Fernández não foi um bom presidente... Mas as imagens que vimos ontem à noite, mostradas pelos meios de comunicação em rede nacional,... são outra coisa. As fotos da senhora Fabiola Yañez com hematomas no corpo e no rosto, juntamente com os chats publicados, que revelam o diálogo entre ela e o ex-presidente, não apenas mostram a surra recebida, mas também mostram os aspectos mais sórdidos e sombrios do condição humana", escreveu Cristina no Instagram na sexta-feira, 9 de julho.
Cristina, que foi vice-presidente no mandato de Alberto, rompeu com o ex-presidente ainda durante a gestão, marcada pela crise econômica, pela pandemia e pela impopularidade do mandatário.
O que diz a denúncia contra Fernández?
Ex-presidente da Argentina, Alberto Fernández foi denunciado pela ex-primeira-dama Fabiola Yañez nesta terça-feira, 6 de agosto, por violência doméstica.
Segundo a denúncia, as agressões ocorreram no Palácio de Olivos, sede oficial da Presidência. Portanto, durante o mandato presidencial de Fernández, entre 2019 e 2023.
A acusação apresentou registros de conversas e imagens que comprovariam a violência doméstica contra a então primeira-dama. Fotos de Yañez com hematomas no olho e no braço repercutiram na imprensa argentina nesta sexta.
Yañez apresentou a denúncia ao juiz Julián Ercolini, que investiga Fernández por um escândalo de corrupção na contratação de seguros do banco estatal Província. O caso envolve María Cantero, cujo celular teria as evidências da violência doméstica contra a ex-primeira-dama.
Segundo despacho da Justiça acatando a denúncia, Yañez chegou a recusar prestar queixa contra Fernández em audiência anterior. Nesta quinta, ela alegou que a recusa se dera por “terrorismo psicológico” e “assédio telefônico” do ex-presidente.
“[Yañez] afirmou que sofria diariamente o que definiu como ‘terrorismo psicológico’ por parte da pessoa denunciada, bem como assédio telefónico. Uma vez que o alegado agressor a contactou através de mensagens telefónicas, intimidando-a psicologicamente”, diz a decisão judicial.
A Justiça concedeu medida protetiva à ex-primeira-dama, que vive em Madrid, na Espanha, desde dezembro — ainda em outubro, um veículo da imprensa argentina associado ao peronismo reportou que o casal havia se separado.
Além da protetiva, o juiz Ercolini proibiu, como medida preventiva, que Fernández deixe o território argentino.
Alberto Fernández negou todas as acusações de Yañez.
Em declaração ao La Nación, o ex-presidente disse: “Estou prestes a divulgar um comunicado. Isso é tudo que direi. Farei o resto no tribunal. É tudo falso. Mas provarei tudo em tribunal”.
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Comentários (1)
Amaury G Feitosa
2024-08-12 09:43:02por que não denunciou o maridinho quando no poder? adivinhem .. aqui nossa prima dama falecida por muito amor deixou herança de 7 milhões só num fundo de pensão pro amado ... isto é que é mulher !!!