Agência Câmara

Câmara já gastou 237 mil reais em missões oficiais em 2019

06.03.19 07:40

A Câmara já gastou 237,7 mil reais com viagens em missões oficiais de deputados e servidores nos primeiros dois meses deste ano. O valor se refere aos custos com passagens aéreas e diárias que a Casa banca para parlamentares e funcionários viajarem para eventos dentro e fora do Brasil.

Só em janeiro, durante o recesso parlamentar, a Câmara bancou 13 viagens em missão oficial. No final do mandato, Antonio Goulart, do PSD, que não conseguiu se reeleger, fez duas viagens. Visitou o parque tecnológico da empresa Dahua em Pequim, na China, de 8 a 19 de janeiro.

Três dias depois, Goulart foi para Lima participar de visita oficial ao Congresso da República do Peru. Outros três deputados que também não tinham conseguido se reeleger o acompanharam na viagem: João Fernando Coutinho, Valadares Filho e Laura Carneiro.

Logo após o Ano Novo, a Casa também pagou para o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, participar em Madri e Paris da “reunião de parlamentares progressistas” e do “Colóquio Crise Democrática na França, Europa e América Latina”. Ele ficou fora do país de 2 a 8 de janeiro.

Em fevereiro, o portal da transparência da Câmara registra apenas duas viagens em missão oficial: dos deputados Aguinaldo Ribeiro, do PP, e Alan Rick, do DEM. Eles foram a Washington, participar do tradicional National Prayer Breakfast, evento que reúne empresários e políticos americanos promovido por uma organização cristã.

As viagens nacionais foram feitas basicamente por servidores da Câmara. A maioria foi de funcionários do presidente da Casa, Rodrigo Maia, para acompanhá-lo em eventos fora de Brasília, e de policiais legislativos que fazem a segurança do deputado Eduardo Bolsonaro.

Quando viaja em missão oficial, o parlamentar tem direito a receber diárias. Nas viagens nacionais, o valor é de 524 reais. Nas viagens internacionais, o deputado recebe 391 dólares por dia quando vai para países da América do Sul e 428 dólares para outros países.

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  1. É a farra com o dinheiro público. Antes da reforma da previdência há que acabar com a farra e as benesses de ministros do executivo e do judiciário, senadores, deputados e funcionários do alto escalão. Nós, assalariados, pagamos nosso carro e o dirigimos; pagamos nosso plano de saúde, nossas viagens, nossa roupa, nosso aluguel. Não podemos sustentar os funcionários públicos com vida de rei.

  2. É preciso por um freio nessa farra do boi feita com dinheiro nosso. A transparência, q agora é mostrada, serve pra isso. Alô Rodrigo Maia!!!

  3. Antigamente havia um produto chamado (FUBARIM), não sei se ainda existe, mas seria bom que houvesse para colocar na câmara e no senado para eliminar essas ratazanas de esgoto. Como que pode isso, viagens em missões especiais, esses ratos são da S.W.A.T. ?

  4. Quando tomamos conhecimento de fatos como estes, eu me pergunto: cadê o patriotismo de nossos representantes? cadê a civilidade, o respeito pelo bem publico? cadê?.....cadê?........ Como faltam respeito, com o BRASIL. Será que um dia chegaremos lá?

  5. Se tivessem essa mesma agilidade em poupar o dinheiro público estaríamos em melhor situação. São os sugadores mais vorazes e oportunistas que habitam o país. essa é a razão do desespero para se manterem nos cargos. Uma mudança na lei se faz urgente.

  6. Esse pessoal fica viajando às nossas custas. O que trouxeram de bom para nosso povo em termo de tecnologia, aplicabilidade à nossa nação? Se não falaram nada, é claro que foram passear! Tem que acabar isso!

  7. Esses vagabundos são presididos por outro vagabundo que não tem consciência do dinheiro público. Nunca vi o jornalismo brasileiro falar da reforma da 302 Norte em que foram gastos R$ 350 milhões.

  8. Certamente eles viajam com algum intérprete, pois sequer conhecem o idioma pátrio. E, se não, o que vão fazer nesses países se não têm como conversar com os congressistas ou autoridades estrangeiras? Vão, ouvem e voltam, sem nenhuma troca de experiência. Como sempre, é nosso dinheiro jogado fora por puras viagens de turismo. O pior é que são esses gastadores de dinheiro público que vão votar a reforma da Previdência. Com que moral?

  9. Penso que o Portal da Transparência deveria publicar o relatório de viagens para que a população soubesse se da viagem resultou benefícios para o povo brasileiro. O fato de viajar, pode até ser importante para o País. O que se quer de mostrar é se da viagem resultou avanço político, tecnológico ou de interação de informações.

  10. Espero que Nao seja verdade que a turma dos “Cartões Coorporativos” do Palácio do Planalto”, ja torrou 5 vezes isto, de Janeiro para cá, como está publicado na mídia. E que seja feito imediatamente o desmentido disto!... Muito difícil acreditar, pô!!!

  11. Isso deixa qualquer cidadão revoltado, quando é que essas desgraça vão deixar fazer farra com o nosso dinheiro, até quem não foi reeleito se aproveitou para gastar do restante de seu mandato. Também acho que a maioria do povo brasileiro não tem conhecimento dessa aberração, sinceramente acho que o Brasil só vai melhorar o dia que houver um revolução com muito sangue, talvez ou não vou estar mais por aqui mas que algo desse tipo vai acontecer vai. Revolta pura mesmo

  12. isto é uma vergonha. Há que se estabelecer critérios entre os quais a exigência de um relatório sobre o evento e a conclusões tiradas pelo parlamentar. Seis meses após deveria uma Comissão avaliar a contribuição dada pelo evento/viagem, na produção legislativa do parlamentar.

  13. Estado esbanjador de recursos públicos, ineficiente, intervencionista, corrupto. A solução: parlamentarismo, estado mínimo, partidos com propostas, criminalização do marxismo, livre mercado, consciêncie de cidadania, etc, etc

    1. É isso aí! É imperioso banir o Marxismo de nosso País.

    2. Ruy, concordo com os outros pontos, mas Parlamentarismo? Entregar todo o poder para malfeitores do erário público? Seria pior do que hoje, nós pagando para eleger quem vai nos roubar.

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