Brasil e Argentina acertam política de céus abertos
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil e a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) da Argentina celebraram nesta quarta-feira, 13, um memorando para aa política de céus abertos ("open skies") no mercado aéreo entre os dois países. A principal mudança prática é que, agora, se dá fim aos limites semanais de voos...
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do Brasil e a Administração Nacional de Aviação Civil (Anac) da Argentina celebraram nesta quarta-feira, 13, um memorando para aa política de céus abertos ("open skies") no mercado aéreo entre os dois países.
A principal mudança prática é que, agora, se dá fim aos limites semanais de voos regulares de passageiros, além de facilitar a liberação de voos cargueiros.
Segundo o comunicado da Anac brasileira sobre o tema, o memorando de entendimento amplia a permissão para operações de serviços cargueiros, permitindo que as empresas aéreas dos dois países realizem transporte de carga internacional sem a exigência de que a operação se inicie ou termine no país de origem da empresa — conhecida como "sétima liberdade do ar."
Antes de negociar o acordo com Buenos Aires, a Anac brasileira negociou direitos semelhantes para carga na região com Chile, Costa Rica, Cuba, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
O próximo passo das duas agências deve ser a renegociação do acordo sobre serviços aéreos entre os dois países, atualmente é regido por acordo assinado em 1948.
A medida deve impulsionar ainda mais o país vizinho como o principal destino de turistas brasileiros no exterior. Só em no primeiro semestre do ano passado, ainda com a limitação de 170 voos semanais entre os países, Buenos Aires recebeu mais de 750 mil turistas brasileiros.
A mesma animação não é vista no sentido contrário: afetados por anos de crises econômicas, o número de turistas argentinos entrando no Brasil pela via terrestre ou fluvial teve forte queda no início do ano, indicou a Embratur. A agência, comandada por Marcelo Freixo, prevê uma queda de cerca de 7,5% no número de turistas da Argentina em terras brasileiras em todo o ano de 2024, com um aumento no fluxo de chilenos, paraguaios, bolivianos e peruanos.
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