Brasil deverá permitir participação de estrangeiros em licitações
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), pretende aproveitar a presença de megainvestidores nesta semana no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para anunciar a abertura inédita aos estrangeiros interessados em participar de licitações e concorrências públicas no mercado brasileiro, informa o jornal Valor Econômico. A ideia de Guedes é divulgar a adesão do...
O ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), pretende aproveitar a presença de megainvestidores nesta semana no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para anunciar a abertura inédita aos estrangeiros interessados em participar de licitações e concorrências públicas no mercado brasileiro, informa o jornal Valor Econômico.
A ideia de Guedes é divulgar a adesão do Brasil ao Acordo de Compras Governamentais da Organização Mundial do Comércio, a OMC. Com isso, ressalta o jornal, o titular da Economia deseja mandar um sinal claro à elite política e econômica global de que o País se compromete com a agenda de liberalização da economia.
O acordo, conhecido pela sigla em inglês GPA (Government Procurement Agreement), garante o acesso dos signatários a um mercado estimado em 1,7 trilhão de dólares por ano. Seus integrantes ficam obrigados a dar isonomia de tratamento entre empresas nacionais e estrangeiras que entram em contratações públicas nas áreas de bens, serviços e infraestrutura.
Em compensação, companhias dos países-membros devem receber benefício semelhante nos mercados internacionais. Fontes diplomáticas e da equipe econômica ressaltam que a adesão do Brasil dará mais transparência aos editais e aos processos licitatórios. Com uma maior quantidade de concorrentes, fica mais difícil a adoção de práticas de cartel ou de corrupção aberta.
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Comentários (9)
Luiz
2020-01-21 14:18:12Esse é um verdadeiro tiro de bazuca na corrupção. Só não sei se vai atingir no atacado, ou seja, as milhares de pequenas e médias prefeituras do país.
Fernando
2020-01-21 12:35:08Salvo engano, já praticamos licitações, principalmente, na área de Projetos, Estudos e Supervisão de obras (eram financiamentos dos BIRD e BID)
Ney
2020-01-21 08:48:26Primeiro passo foi dado np final de 2018, remoção dos petralhas, com corte na grana que sugavam dos brasileiros. Agora vamos para frente com esse esplêndido Time que tem Guedes. Moro, Tereza, Tarcíso, Pontes, etc. A destruição durou 13 anos, agora tenham calma, só estamos começando o serviço de "endireitar o Brasil".
Volf MS
2020-01-21 08:44:21Certíssimo desta vez o ministro. Aquele circulo vicioso ¨Eu te ajudo, você me ajuda¨. É por esse ralo que se perde milhões com a corrupção.
Gilson
2020-01-21 08:43:43o Brasil rumo ao futuro de uma grande potência mundial. deixamos de ser o país vira lata!
Jose
2020-01-21 08:23:16Atuo na área de construção civil e reformas comercial e residencial, empregando e fugindo de instituições corruptas ou mesmo ineficientes Concordo plenamente, inclusive lucratividade e qualidade certamente irão melhorar, pra não dizer evolução em técnicas e procedimentos, ferramental. Mas essa turma só chega c uma verdadeira reforma trabalhista, judiciária e na educacional, que o imposto gerado seja revertido para a qualificação técnica, treinamento, etc.
Jose
2020-01-21 08:22:57Guedes, você sabe melhor do que ninguém que somente abrir o mercado não é suficiente. A falta de interesse dos investidores no Brasil tem somente uma razão: Bozo! Ele é o fator de instabilidade em Pindorama. A receita para o Brasil crescer é muito simples: tirar o Bozo. Quando ele sair o Brasil crescerá como nunca!
Juarez
2020-01-21 08:20:20Será que a Banda podre do Congresso ou a Banda Podre do STF liderada pelo chefe da Orcrim vão permitir a transparencia ?
Paulo Renato
2020-01-21 08:11:55Tudo bem, não há problema algum nisso. Essas multinacionais que há quase um século (industria automobilística) já atuam por aqui, já não fazem isso? Os governos de todos os níveis, devem adquirir automóveis e caminhões dessas indústrias por concorrência, ou não é? O mesmo deve acontecer com qualquer indústria (química, farmacêutica, etc...). Então por que não não podem ser em outros ramos da economia? No problems...