Bolsonaro critica Anvisa por pedido de restrições em fronteiras: 'De novo?'
Um dia após o cancelamento de uma reunião entre a Agência de Vigilância Sanitária e integrantes do segundo escalão do governo, Jair Bolsonaro (foto) criticou a autarquia pela recomendação de imposição de novas restrições nas fronteiras para evitar a disseminação da Ômicron e minimizou a gravidade da nova cepa do coronavírus. No mês passado, a...

Um dia após o cancelamento de uma reunião entre a Agência de Vigilância Sanitária e integrantes do segundo escalão do governo, Jair Bolsonaro (foto) criticou a autarquia pela recomendação de imposição de novas restrições nas fronteiras para evitar a disseminação da Ômicron e minimizou a gravidade da nova cepa do coronavírus.
No mês passado, a agência recomendou que a gestão federal barrasse voos vindos da África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. Esta orientação, em específico, foi seguida.
No entanto, o governo ainda resiste ao fechamento das fronteiras para outros quatro países africanos: Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia. Jair Bolsonaro também não pretende seguir a orientação da Anvisa e do Tribunal de Contas da União quanto à exigência do comprovante de vacinação para a entrada de estrangeiros no Brasil.
"Estamos trabalhando agora com a Anvisa, que quer fechar o espaço aéreo. De novo, porra? De novo vai começar esse negócio? 'Ah, a Ômicron'. Vai ter um montão de vírus pela frente, um montão de variantes pela frente, talvez. Peço a Deus que eu esteja errado. Mas temos que enfrentar", disparou Bolsonaro durante discurso em um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria.
O presidente da República ainda disse ser "o único chefe de Estado do mundo" a ter uma posição "diferente" no enfrentamento da pandemia. "Dizem que toda unanimidade não é bem-vinda. E o que eu fiz? Estudei. Corri atrás", afirmou. "Ninguém vai ganhar a guerra dentro da trincheira. Ninguém vai superar os problemas do Brasil dentro de casa. Chega do 'fica em casa e a economia a gente vê depois'. Temos que enfrentar esse problema", emendou.
Na segunda-feira, 6, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, determinou que o governo federal explique, em 48 horas, a demora na adoção de medidas sanitárias para impedir a disseminação da Ômicron. Deverão se manifestar os ministérios da Saúde, da Infraestrutura e da Justiça e Segurança Pública.
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Comentários (10)
Amaury Feitosa
2021-12-08 10:47:30mais irresponsabilidade e cinismo além de suja politicagem na condução de algo tão sério e simples . o que sabemos é que controle remédios e vacinas reduzem e controlam o vírus e a pandemia mas os efeitos das vacinas só saberemos aos poucos . a decisão de aplicação foi correta pois pior seria sem seu uso . QUALQUER IMBECIL com +de2 neurônios sabe que passaporte nada resolve e o próprio ministro adquiriu covid nos EUA numa viagem ou daqui levou . insanos pastam e urubus se fartam com a podridão.
Mauricea Barbosa Freitas
2021-12-08 10:46:16O cara ñ tem cuidado do próprio povo. É para nossa segurança. Todos os países irão exigir de nós brasileiros. Temos um jumento no poder.
Antônio
2021-12-08 08:01:16Por isto a rejeição do nosso Presidente só aumenta e ele é tão ignorante que não percebe isto. Ele mesmo cava sua sepultura.
PAULO
2021-12-07 20:01:46Seria engraçado, se não fosse trágico. Moro Presidente 🇧🇷
Sillvia2
2021-12-07 18:44:24Ex-militar mal reformado, ele se considera o único com o passo certo na vida e na parada… um pândego! Kkkkkk
Maria
2021-12-07 17:23:19MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Sinval
2021-12-07 16:04:38Apenas confirmando seu comportamento genocida.
Fnc
2021-12-07 15:27:16Esse louco, imbecil, junto com seus filhos parasitas, chegaram ao fim. Vão trabalhar, bandidos loucos.
Velhinha de Taubaté
2021-12-07 15:25:50Fora os palavrões de praxe, as declarações do "estudioso" revelam um espantoso grau de ignorância e muita burrice.
Fnc
2021-12-07 15:16:09Repugnante. Bandido protegendo bandido com carimbo oficial do País BRASIL. É muita desfaçatez dessa família de bandidos. Nem Lula, nem boso, que Deus ou as armas nos livrem.