Adriano Machado/Crusoé

Bolsonaro confirma mais IOF e menos Imposto de Renda

04.01.19 12:52

O presidente Jair Bolsonaro confirmou no fim da manhã desta sexta-feira, 4, que irá aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF, para compensar a extensão da validade de incentivos fiscais ao Norte e Nordeste, que ele sancionou ontem.

Na saída da solenidade de passagem de comando da Aeronáutica para Antonio Carlos Moretti Bermudez (foto), Bolsonaro disse que “infelizmente” o aumento do imposto terá de ser feito, “contra a sua vontade”, em consequência da prorrogação dos incentivos. Sem isso, afirmou o presidente, ele estaria infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O presidente também confirmou que vai reduzir o número de alíquotas do Imposto de Renda para pessoas físicas. Atualmente, são cinco faixas. A alíquota máxima vai deixar de ser de 27,5% e passará para 25%. As medidas serão detalhadas ainda hoje pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo Bolsonaro.

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  1. Meu presidente... como mostrado logo pelo tempo, em menos de 3 horas, sua equipe teve que intervir em suas declarações... Vamos falar menos... agora é a hora das entregas prometidas

  2. Esse tipo de medida só mantém o eterno expediente de tungar e espoliar a classe média, que leva este país nas costas desde sempre. O pobre sempre será pobre, o rico sempre estará mais rico . . . e nós da classe média é que ficamos entre a cruz e a espada. Lutando para não empobrecer sem perspectiva nenhuma de enriquecer.

  3. E eu, investidor do sudeste, tentando proteger meu capital e ter um futuro mais digno, que já paga pesados impostos, tendo que pagar mais imposto na barafunda eterna norte-nordestina.

  4. Se infringirá a Lei de Responsabilidade Fiscal, que se reduza o incentivo. Quantas vezes o Bolsonaro vai aumentar impostos "contra a sua vontade"? E na Previdência, vai fazer a reforma meia-boca "contra a sua vontade"? E o acordo com Rodrigo Maia também é "contra a sua vontade"? E a manutenção do Marun na Itaipu é "contra a sua vontade"? E a existência de 22 Ministérios é "contra a sua vontade"? Parece que haverá uma infinidade de medidas "contra a sua vontade" e, pior, contra os votos recebidos

    1. este é o problema ... imediatistas e anjos da perfeição. faz o seguinte : vem p Ctba no LULA LIVRE e para de reclamar. Não se muda o Brasil dá noite para o dia. Bala de prata é só contra lobisomem ...

  5. A questão toda,ao meu ver,passou e passa pelo assistencialismo às regiões Norte e Nordeste. Esta modalidade de "incentivos fiscais" levou grandes indústrias para lá e,mesmo assim,o PIB regional não cresceu. . .Por quê será? Sou contra esta medida de aumento do IOF mas vamos ver o q diz o ministro da Economia. Despacito mas de olho!

  6. Presidente, issso é apenas uma armadilha experimental, e parece que o sr. pisou nela. Olho aberto, agora mesmo na Globo News um comentarista observou que o ministro Sergio Moro conhece apenas como lidar com criminosos do colarinho branco, e que é bem diferente com criminosos comuns. Faz algum sentido para o senhor, isso? Cuidado, terreno minado. o Primeiro passo é lhe desacreditar. a Infantaria está se preparando , vem com tudo. ou chama a cavalaria ou dá meia volta e avanca "pra trás".

    1. IOF é arma de um tiro só. náo vai dar tempo recarregar, váo lhe acertar com flecha, stilingue, cascudo, o que tiverem na máo. "Olho vivo porque cavalo náo desce escada" segundo Ibrahim Sued.

  7. Teve que falar baixo com as bancadas do norte e nordeste e sancionar o incentivo, caso contrário ia perder apoio no Congresso. Vão aprendendo que nem tudo é como ele pregava na campanha, dizia que ia cortar os incentivos fiscais e no terceiro dia ja mudou de ideia, disse ainda que não ia aumentar os impostos e ta ai a conta. Se preparem que ta só começando, quem manda nesse país é o poder legislativo.

    1. Para a gente entender quem quer o bem do Brasil e quem só quer direitos!!!

  8. A questão toda resume-se no retorno desses impostos à população. Não existe imposto alto , mas sim um péssimo retorno aos pagãos de impostos, sob forma de estradas esburacadas, corrupção, saúde falida, violência urbana, etc.

    1. É... termina com (F) de fo...ferrados continuamos.

  9. É óbvio que a promessa de isenção até cinco salários mínimos estará no pacote, ou não? Se não, promessa de campanha não cumprida.

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