Marcos Corrêa/PR

Bolsonaro avalia decreto para atender ruralistas

05.06.19 15:45

O presidente Jair Bolsonaro (foto) avalia editar, nos próximos dias, um decreto para adiar o prazo para proprietários de imóveis rurais aderirem ao Programa de Regularização Ambiental, o PRA. O adiamento é uma demanda da Frente Parlamentar da Agropecuária.

O prazo de adesão ao PRA havia sido adiado de 31 de dezembro de 2018 para o último dia de 2019 pela medida provisória 867, editada ainda pelo governo Temer. A proposta, contudo, perdeu a validade em 3 de junho, sem que a votação tivesse sido concluída pelo Congresso Nacional.

Inicialmente, ruralistas pediram a Bolsonaro que editasse uma nova MP. Técnicos da Casa Civil, porém, apontaram ilegalidade na reedição de uma medida provisória no mesmo ano em que ela chegou a ser votada pela Câmara. Diante do impasse, o Planalto avalia editar um decreto presidencial.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
  1. O PRA é mais um dos infindáveis "planos e programas" criados por ambientalistas para desviar a atenção dos produtores rurais de suas atividades fins, para satisfazer desejos nem sempre convincentemente explicados do setor dito "conservacionista" do governo.

  2. Quanto ele ganhou para dar estes privilégios para os ruralistas que se recusam a cumprir a lei? Este tipo de apoio explícito a picaretas e o está afundado a reputação internacional do agronegócio brasileiro.

    1. Nunca confie nisso. A China já suspendeu a compra de carne. E vários países estão pensando em barreiras ambientais se o Brasil afrouxar sua legislação ambiental.

    2. Parece que a reputação internacional do agronegócio brasileiro é bastante positiva, considerando os resultados positivos das exportações deste setor. E tudo isto apesar das conhecidas barreiras erguidas e da campanhas negativas patrocinadas por concorrentes estrangeiros e seus aliados nacionais, os primeiros com interesses comerciais e os segundos levados pissívelmente por interesses inconfessáveis.

Mais notícias
Assine agora
TOPO