Bolsonaristas tentarão associar reforma tributária a fim de fábrica em PE
Com a votação da reforma tributária marcada para esta terça-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, bolsonaristas devem mirar no Nordeste os maiores ataques ao governo e a Lula. A narrativa adotada pela oposição, em imagens que circulam pelas redes sociais, é que a medida gerará a perda de 85 mil...
Com a votação da reforma tributária marcada para esta terça-feira (7) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, bolsonaristas devem mirar no Nordeste os maiores ataques ao governo e a Lula. A narrativa adotada pela oposição, em imagens que circulam pelas redes sociais, é que a medida gerará a perda de 85 mil empregos na região.
Isso porque o texto, de relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), indica o fim do Regime Automotivo do Nordeste — Braga depende do aval de Haddad para a renovação deste regime. atualmente, a Stellantis —conglomerado que reúne as empresas do grupo Fiat-Chrysler com o grupo de Citroën e Peugeot— pode se vale de uma do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 11,6% a zero. A alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também cai, de 12% para 2%.
Durante a votação na Câmara, a prorrogação do regime até 2032 foi rejeitada por um único voto — o fracasso se deu justamente pela resistência de parlamentares da região Sul e Sudeste, que emperraram o acordo.
Agora, os bolsonaristas querem colar no governo a possibilidade de fechamento da Jeep, em Goiana (PE), como uma maneira de "entregar os empregos de bandeja para a China". O argumento ganha corpo após a entrada da BYD no lugar da fábrica da Ford em Camaçari, na região metropolitana de Salvador. Não à toa, o tema dos carros elétricos — especialidade dos chineses— entrou no radar de estados do Sul e Sudeste.
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