Biden pede apoio à Ucrânia e "maior pressão" ao Hamas
Presidente dos EUA disse que "continuará tentando acordo" para encerrar a guerra entre Israel e o grupo terrorista do Hamas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu as ações militares da Ucrânia contra a Rússia e "maior pressão" dos países contra o grupo terrorista do Hamas, na abertura do G20, nesta segunda-feira, 18.
Biden apelou aos líderes do G20 para apoiarem a Ucrânia, na semana em que autorizou Kiev a usar os mísseis americanos de longo alcance:
“Os Estados Unidos apoiam fortemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia. Todos nesta mesa, na minha opinião, deveriam fazer o mesmo".
No domingo, 18, os Estados Unidos autorizaram Kiev a usar mísseis de longo alcance fornecidos por Washington contra a Rússia.
Em agosto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu que só conseguiria frear a ditadura de Vladimir Putin com a utilização deste armamento.
Guerra ao terrorismo
No discurso, Biden pediu também uma maior pressão sobre o grupo terrorista Hamas.
O presidente americano afirmou que vai continuar insistindo em um acordo de cessar-fogo nos seus últimos dias à frente da Casa Branca:
"Peço a todos os presentes que aumentem a pressão sobre o Hamas, que atualmente rejeita este acordo”, disse Biden.
Futuro embaixador culpa Irã
O ex-governador do Arkansas e embaixador escolhido por Trump para Israel, Mike Huckabee culpou o Irã por "financiar os grupos terroristas" no Oriente Médio. Segundo ele, o país é o principal financiador do Hamas, Hezbollah e os Houthis.
Huckabee disse à Fox News que o retorno do presidente eleito, Donald Trump, rapidamente"retiraria a árvore do dinheiro" aos grupos terroristas. Ele afirmou que Biden tem sido "favorável a Israel" em alguns momentos:
"Para ser justo, às vezes Joe Biden tem sido muito favorável a Israel, e ouvimos frequentemente ele, Antony Blinken [secretário de Estado] e outros falando sobre o relacionamento de ferro [entre Israel e os Estados Unidos], e então, no dia seguinte, ouvíamos pressão sobre Israel para não continuar seus esforços contra o Hamas."
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