Após sequestro de inimigo de Maduro, Exército reforça patrulha na fronteira
O Exército intensificou, na última semana, o patrulhamento na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Pacaraima. O movimento das tropas foi registrado pela população local após o sequestro do empresário venezuelano Andrés Antonio Fernandez Soto, conhecido como Toñito, acusado de diversos crimes pela ditadura de Nicolás Maduro. Há duas semanas, o dissidente, radicado em...
O Exército intensificou, na última semana, o patrulhamento na fronteira do Brasil com a Venezuela, em Pacaraima. O movimento das tropas foi registrado pela população local após o sequestro do empresário venezuelano Andrés Antonio Fernandez Soto, conhecido como Toñito, acusado de diversos crimes pela ditadura de Nicolás Maduro.
Há duas semanas, o dissidente, radicado em Roraima, foi raptado por agentes leais ao chavismo e levado para o lado venezuelano da fronteira, onde era aguardado por militares. Populares e indígenas da etnia pemon, entretanto, o resgataram, como mostrou Crusoé.
"As tropas da 1ª Brigada de Infantaria de Selva intensificaram as ações de
patrulhamento com a finalidade de coibir crimes transfronteiriços e ambientais na região de Pacaraima. As ações ocorrem em coordenação com Órgãos de Segurança Pública do Estado de Roraima, a Polícia Federal e a Força Nacional de Segurança Pública", diz o Comando Militar da Amazônia, em nota. "Além da área urbana de Pacaraima, comunidades indígenas no município, limítrofes com a fronteira, receberão as tropas em ações de patrulhamento", acrescenta o informativo.
Fontes militares em Roraima atestam que Pacaraima recebeu o Exército com a intenção de reforçar a segurança na cidade, com movimentação de efetivos de Boa Vista, capital do estado, em direção à faixa de fronteira.
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Comentários (2)
Avelino
2020-12-01 13:31:17Existem pessoas altamente frustradas, dando aula de diplomacia em questões onde a diplomacia não cabe. Entrar em território alheio, mesmo que seja sua residência, não é com diplomacia que se resolve. Chô invasor vai embora sou um diplomata.
LUIZ
2020-11-30 17:46:51Já vi um filme parecido, mas com outros atores. Em 1978 militares do Uruguai atravessaram tranquilamente a fronteira do Brasil, com uma mãozinha de militares brasileiros, e sequestraram Lilian Celiberti e Universindo Diaz, em Porto Alegre. Desta vez nossos militares parece não concordarem. Parece que viraram sérios.