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Após conquista do Talibã, China propõe relações amistosas e cooperativas com o Afeganistão

16.08.21 10:55

A porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying (foto) afirmou nesta segunda, 16, que seu país “respeita os desejos e as escolhas do povo afegãoe ofereceu colaborar com o novo governo.

A China respeita o direito do povo afegão de determinar de forma independente seu próprio destino e está pronta para desenvolver relações de boa vizinhança, amistosas e cooperativas com o Afeganistão“, disse Hua.

Um dia antes, no domingo, 15, o grupo terrorista Talibã tomou a capital Cabul e invadiu o palácio presidencial, sem enfrentar resistência das forças do governo afegão. Centenas de pessoas foram para o aeroporto com medo da violência dos fanáticos. Diplomatas foram evacuados de helicóptero da embaixada dos Estados Unidos. Em breve, espera-se que Talibã declare o Emirado Islâmico do Afeganistão do palácio presidencial.

A China espera que o Talibã cumpra seu compromisso de garantir uma transição suave da situação no Afeganistão, de conter todos os tipos de terrorismo e atos criminosos, de manter o povo afegão longe de guerras e de reconstruir sua bela pátria“, disse Hua.

A China tem a tradição de se aliar com qualquer grupo que esteja no poder, desde que seus interesses sejam preservados. Mas há duas boas razões para que os chineses se aproximem de um futuro governo do Talibã. A primeira é que ditadura comunista investiu em projetos de infraestrutura da Nova Rota da Seda no Afeganistão. Além disso, a China não quer que o Afeganistão se torne um refúgio para os uigures muçulmanos, que são perseguidos dentro da ditadura.

Por seu lado, o Talibã tem dado declarações a favor da China, dizendo que conta com a ajuda financeira dos chineses para reconstruir e desenvolver o Afeganistão.

Com a retirada dos soldados americanos, anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em abril, a China tem preenchido o vácuo. Enquanto americanos e europeus esvaziam suas embaixadas com medo de retaliações, diplomatas chineses anunciaram que permanecerão no Afeganistão.

A embaixada chinesa no Afeganistão ainda está operando normalmente, e o embaixador chinês e funcionários da embaixada ainda estão desempenhando suas funções“, anunciou a agência oficial Xinhua.

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    1. Concordo, muito triste. TALEBAN faz isso há muito.. Sabe q uma das coisas q refletem mto mal, para algumas mulheres de PAÍSES LATINOS, qdo assistem fatos "TALEBANESCOS".. é perceber semelhanças com sua própria vida; sem entender mto bem elas visualizam os pontos de contato do PATRIARCALISMO com sua face atenuada de MACHISMO LATINO e os horrores daquelas mulheres. Elas sabem q é diferente.. mas não se sentem seguras em afirmar de quanto é essa diferença...

  1. Bem capaz q US não sabiam da china. Só rindo até nunca mais de quem diz isso.. US começou a sair há meses.. sabendo mto bem o q fazia.. Há quem acredite com todo investimento q china vinha fazendo, q era segredo..??? 🤣🤣🤣🤣 Tem uns q não sabem o q vão fazer pra assustar com a china... aí escrevem bobagem... 🤣🤣🤣🤣🤣

    1. Há uma exacerbação da natureza eschrota dos partidários do bolsoescrotismo, diante de situações críticas, para a qual não basta q a realidade já seja triste.. eles tem q, além de tentar usá-la dentro de suas teses imundas, criar acentos fantasiosos pra amedrontar e tentar cooptar incautos para o rebanho do cercado. Pra isso abdicam não só da moralidade, mas da inteligência. Deviam escrever comentários só pro cercadinho. Lá cola.

  2. Acredito que um dia esse relacionamento China e Afeganistão desmorone. Um governo ateu e um governo teocrático, será muito complicado.

    1. A China está claramente financiando eles. Enquanto isso ocorrer, a aliança se manterá firme.

  3. A china o PCO e o taleban. Unidinhos.. Sei não... aposto q tem mais gente q pensa como o taleban aqui no br.. embora vocifere contra a china..

  4. A escalada da China parece que se tornou imparável, vai ser difícil para EUA e Rússia reverterem a criação da nova rota da seda pelos Chineses agora que parecem focados em fomentar alianças com Ditaduras, Teocracias Fundamentalistas, Talibã e EI. Estão criando uma milícia religiosa que será armada por eles para continuar a expansão territorial agora pela África e também com foco na Europa.

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