Adriano Machado/Crusoé

Alckmin aposta que Bolsonaro vai crescer, mas nem tanto

10.09.18 14:05

A campanha do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, aposta que o atentado sofrido por Jair Bolsonaro na semana passada deve ajudar o presidenciável do PSL a crescer nas próximas pesquisas, mas não tanto quanto o projetado inicialmente por alguns analistas.

A avaliação dos coordenadores da campanha do tucano é de que o impacto eleitoral será menor porque, embora o ataque tenha sido “gravíssimo”, Bolsonaro está se recuperando bem. “Foi um fato gravíssimo, mas não foi uma tragédia como a que aconteceu com o Eduardo (Campos)”, observou um auxiliar de Alckmin. E nem poderia ser, convenhamos: Campos morreu.

A campanha do candidato do PSDB está em “compasso de espera” para definir a estratégia política a ser adotada nas próximas semanas. Os tucanos querem analisar com lupa os resultados das pesquisas feitas após o atentado, para decidir quem será o alvo prioritário de Alckmin.

Nesta semana, está prevista divulgação de pelo menos duas pesquisas sobre a disputa presidencial. O Datafolha, por exemplo, está nas ruas nesta segunda-feira, 10, e deve divulgar ainda hoje o resultado de um levantamento. Já o Ibope prevê divulgar pesquisa nesta terça-feira, 11.

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  1. Impressionante como o Alckmin insiste em atacar Bolsonaro...qq leigo já entendeu que Bolsonaro tem intenção de voto consolidada, ou seja, não adianta bater em um candidato que já está garantido no segundo turno. O que Alckmin precisaria fazer é bater em quem está brigando por ele pela mesma vaga no segundo turno, isso é ÓBVIO!!!

  2. Esse picolé de chuchu não terá chance, pois a vitória do Bolsonaro será no primeiro turno, provando que esses institutos de pesquisa são tendenciosos. Ridículo, um instituto de pesquisa apontar uma pontuação maior de todas para um determinado candidato e este perdeu até para um pato manco no segundo turno. Querem enganar trouxas?

  3. Não foi como Eduardo Campos... Quer dizer que o que aconteceu com Eduardo Campos foi um atentado também? O que este sujeito sabe?

  4. Só faltou ele dizer: "...não foi como Eduardo Campos, infelizmente...". Estamos prestes a romper a polarização entre dois partidos de esquerda que dominaram o cenário eleitoral nos últimos vinte anos. Aleluia!

  5. Essa "estratégica política" dos orientadores do tucano seria desistir da disputa, diante dos baixos índices, ou aliar-se às esquerdas para apoiar qualquer outro candidato que chegar ao segundo turno contra Bolsonaro?

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