Concordia

A disputa de forças no BID sobre a data da eleição

18.08.20 21:06

O Ministério de Relações Exteriores e o Ministério da Economia divulgaram nesta terça, 18, uma nota conjunta defendendo que a eleição no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aconteça nos dias 12 e 13 de setembro.

A manifestação é uma resposta ao movimento de Argentina, México, Chile e União Europeia. Esse grupo pede que a eleição seja adiada por seis meses. A manobra poderia ter como efeito a anulação da indicação para a presidência do BID do advogado Mauricio Claver-Carone (foto), feita pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Caso o democrata Joe Biden vença a eleição americana em novembro, um outro acerto poderia acontecer.

Desde a sua fundação, em 1959, o BID tem tido presidentes latino-americanos. Claver-Carone seria o primeiro americano a ocupar a função. O Brasil apoia a indicação de Claver-Carone, que tem se posicionado fortemente contra as ditaduras de Cuba, Nicarágua e Venezuela.

“A eleição do presidente do BID é de extrema importância para nossa região e para conduzir o Banco no enfrentamento do maior desafio da era contemporânea”, diz a nota. “Nossos povos precisam de soluções que não podem ser adiadas.”

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  1. Kkkkkkkkkkkkk. Tal como o nosso amigo Albertinho Cucaracha, o Bozo sabe apenas lamber os pés do Trump. Lambe Bozo, Lambe Bozo. Esta é a tua sina. Ser lambedor dos pés do teu dono!

  2. Cidadãos do Chile, México, Uruguai e Colômbia exerceram a presidência do BID, ficando o Brasil com a chupeta. O conto se repetirá, se a eleição ocorrer em setembro. Qdo o Brasil ainda se considerava um País-Potência (sem complexo de vira-lata), o cargo deveria parecer miúdo aos olhos de seus próceres. Mas, hoje, ao se enfrentar uma crise sem precedentes, a possibilidade de presidir uma instituição financeira regional não deveria ser menoscabada. Não falta ao Brasil gente apta a ocupar o posto.

    1. O Brasil é notório pelo desperdício. De recursos e de oportunidades. É um traço característico de quem possui recursos naturais superabundantes e gente de qualificação geralmente acanhada. Enquanto o País-Potência dormitava sobre tanta riqueza natural e ignorava tamanha miséria social, países de menor expressão internacional teciam suas redes de influência -- com muita habilidade e dedicação, há de se reconhecer. Ninguém luta pelos interesses de um país, quando o próprio é um monumento à abulia.

    1. Reflexo da postura da população que não se posiciona e não exerce cobrança de seus representantes eleitos e também inexistência de responsabilização direta de gestores públicos por omissão e atos deletérios a coisa pública. Ex.: cadê a responsabilização de Lula pela entrega de refinarias a Bolívia?E agora, o populacho vai pagar por Gilmar Mendes a indenização a que condenado por despautérios!!!

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