UNRWA

23% dos funcionários homens da UNRWA têm conexão com o terror

29.01.24 10:50

O jornal americano Wall Street Journal publicou nesta segunda, 29, uma reportagem baseada em um relatório de inteligência israelense afirmando que cerca de 10% dos funcionários da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês) têm conexões com terroristas do Hamas ou da Jihad Islâmica.

Considerando que a UNRWA tem 12 mil funcionários na Faixa de Gaza (foto), então pode-se concluir que 1.200 empregados da agência têm alguma relação com o terror.

Quando se consideram apenas os funcionários homens, a porcentagem de pessoas com alguma conexão com o terrorismo é ainda maior: 23%.

Essa porcentagem de 23% na UNRWA é maior do que a encontrada entre o total da população masculina na Faixa de Gaza, que é de 15%.

Em outras palavras, a agência da ONU concentra uma quantidade maior de pessoas com conexão ao terror do que no restante da população da Faixa de Gaza.

Quase metade de todos os funcionários da UNRWA, cerca de 49%, têm relação de parentesco próxima com algum membro do Hamas ou de outros grupos terroristas.

As informações foram obtidas a partir da análise de trocas de mensagens de celular, interrogatórios de terroristas capturados e documentos obtidos com terroristas mortos.

O documento obtido pelos jornalistas também informa que “pelo menos” doze funcionários da UNRWA têm alguma relação com o atentado terrorista do dia 7 de outubro, em que terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram 1.200 pessoas. A descoberta da participação de funcionários da UNRWA no atentado levou diversos países a cancelar a ajuda financeira à agência. Também se sabe que vários deles comemoraram os assassinatos de israelenses.

 

Leia também: Os “amigos terroristas” da ONU e os “professores do ódio” em Gaza, de Felipe Moura Brasil

 

Os relatórios de inteligência obtidos pelo Wall Street Journal identificaram um professor de árabe da UNRW que também era comandante terrorista do Hamas e participou de um ataque terrorista ao Kibutz Be’eri, onde 97 pessoas foram assassinadas e cerca de 26 pessoas foram sequestradas e levadas como reféns para Gaza.

Outra história revelada nos relatórios é o de um assistente social da UNRWA que ajudou a levar o corpo de um soldado israelense morto para a Faixa de Gaza. Ele também coordenou a distribuição de munições para o Hamas antes de ser morto.

 

Assista à entrevista com Hillel Neuer, da ONG UN Watch, em que ele fala sobre a UNRWA:

 

 

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