Denúncia contra ex-líder de Witzel é a primeira do 'caso rachid' na Alerj
A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira, 1, contra o deputado estadual Márcio Pacheco (na foto à direita), do PSC, por peculato, é a primeira relacionada ao esquema de rachid na Assembleia Legislativa do Rio. A acusação também envolve seu chefe de gabinete, André Santolia da Silva Costa, que...
A denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira, 1, contra o deputado estadual Márcio Pacheco (na foto à direita), do PSC, por peculato, é a primeira relacionada ao esquema de rachid na Assembleia Legislativa do Rio. A acusação também envolve seu chefe de gabinete, André Santolia da Silva Costa, que movimentou 1,7 milhão de reais em 2016, segundo relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira, o Coaf.
Pacheco é ex-líder do governo Wilson Witzel e foi denunciado nas investigações que identificaram 207 milhões de reais em transações suspeitas em gabinetes da Alerj. Neste mesmo relatório, o Coaf informou as movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, homem de confiança do clã Bolsonaro, e ex-assessor de Flávio.
A acusação foi movida pelo Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça, que atua em segunda instância, em razão do fato de o deputado ainda ter foro privilegiado – ele ainda exerce mandado na Alerj.
Santolia já havia sido servidor da Câmara Municipal, e ganhava 15 mil reais por mês quando o Coaf identificou as transações supostamente incompatíveis com sua capacidade financeiras, ao longo do ano de 2016. O funcionário comissionado figurava em uma tabela com 22 núcleos ligados a deputados estaduais cujas contas apresentavam transações atípicas.
No relatório, o órgão de fiscalização já apontava que a maior parte dos valores tinha como origem as contas de outros servidores da Assembleia Legislativa. Entre eles, parentes do assessor. Uma das funcionárias chegou a transferir 70% de seus salários para suas contas.
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