‘Qual a razão plausível?’, questiona Heleno sobre apreensão de celular
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, falou na manhã desta quinta-feira, 28, sobre o pedido apresentado por partidos de esquerda para que o Supremo determine a apreensão do aparelho celular do presidente Jair Bolsonaro. Após receber a notícia-crime, o ministro Celso de Mello encaminhou os pedidos ao procurador-geral da República, Augusto...
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, falou na manhã desta quinta-feira, 28, sobre o pedido apresentado por partidos de esquerda para que o Supremo determine a apreensão do aparelho celular do presidente Jair Bolsonaro. Após receber a notícia-crime, o ministro Celso de Mello encaminhou os pedidos ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que se manifestou contra a diligência.
Heleno criticou o pedido. Na semana passada, Jair Bolsonaro afirmou que não entregaria seu aparelho, caso houvesse essa determinação. “No momento em que há uma manifestação, não sei nem de quem, de uma possibilidade de ser apreendido o celular do presidente da República, se ficarmos calados, eu principalmente, que sou responsável pela segurança institucional, parece que estou concordando. E sou absolutamente contra, isso não pode nem ser ventilado”, afirmou o ministro do Gabinete Institucional.
O general afirmou que Bolsonaro é “um cidadão comum”, mas argumentou que não há motivos para a apreensão. “Qual a razão plausível? É preciso que seja buscado um equilíbrio, bom senso e respeito entre os poderes”, acrescentou.
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