'Quem falou em crime foi a PGR', declarou Moro sobre ações de Bolsonaro
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (foto) afirmou que, ao relatar as supostas tentativas de interferência política de Jair Bolsonaro na corporação, não imputou crimes ao presidente. “Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito”, declarou no último sábado, 2....
Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (foto) afirmou que, ao relatar as supostas tentativas de interferência política de Jair Bolsonaro na corporação, não imputou crimes ao presidente. “Quem falou em crime foi a Procuradoria-Geral da República na requisição de abertura de inquérito”, declarou no último sábado, 2. As informações foram divulgadas pela CNN.
O ex-juiz reforçou que são verdadeiras as declarações feitas no pronunciamento à imprensa em 24 de abril. Declarou, no entanto, que cabe às instituições competentes a avaliação sobre a prática de crime.
Naquela oportunidade, ao anunciar o desembarque do governo federal, Moro disse que Bolsonaro queria tirar Maurício Valeixo da diretoria-geral da PF para colocar no lugar dele uma pessoa de sua confiança, a quem pudesse ligar para obter informações e relatórios de inteligência.
À PF, conforme o depoimento, Moro reiterou que Bolsonaro pediu a substituição do superintendente da PF no Rio e do comando da instituição. Ele repetiu, ainda, que concordou apenas com a saída de Ricardo Saad do comando da corporação em território fluminense, pois o delegado havia manifestado o desejo de deixar o cargo. No lugar dele, assumiu Carlos Henrique, nome escolhido pela própria categoria.
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