Governadores veem gravidade em denúncias de Moro contra Bolsonaro
Governadores classificaram como “graves” os relatos de Sergio Moro no discurso em que anunciou sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ex-juiz afirmou nesta sexta-feira, 24, que o presidente Jair Bolsonaro admitiu a intenção de interferir politicamente na Polícia Federal, tendo expressado o desejo de nomear, no lugar de Maurício Valeixo, um...
Governadores classificaram como “graves” os relatos de Sergio Moro no discurso em que anunciou sua saída do Ministério da Justiça e Segurança Pública. O ex-juiz afirmou nesta sexta-feira, 24, que o presidente Jair Bolsonaro admitiu a intenção de interferir politicamente na Polícia Federal, tendo expressado o desejo de nomear, no lugar de Maurício Valeixo, um diretor-geral para o qual pudesse ligar para obter informações e relatórios de inteligência. O agora ex-ministro ainda disse que Bolsonaro teme inquéritos em andamento no Supremo Tribunal Federal.
No Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino (foto), do PCdoB, defendeu que o pronunciamento do ex-ministro “constitui prova de crimes de responsabilidade na Administração, contra o livre exercício dos Poderes e direitos individuais”. “O depoimento de Moro sobre aparelhamento político da Polícia Federal como base para o ato de exoneração do delegado Valeixo constitui forte prova em um processo de impeachment”, disparou.
https://twitter.com/FlavioDino/status/1253701415211597825?s=20
O petista Camilo Santana, que comanda o Ceará, afirmou que, mais grave que a saída de Moro, são as denúncias feitas pelo ex-juiz. “Órgãos de controle e investigação como a Polícia Federal, devem estar blindados de interferências políticas e atuar sempre com autonomia e isenção, imprescindíveis numa democracia.”
https://twitter.com/CamiloSantanaCE/status/1253698519376035840?s=20
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