EUA fecham cerco a alto escalão da ditadura de Maduro
Governo americano anuncia novas medidas contra funcionários ligados ao número 2 da ditadura venezuelana de Nicolás Maduro
Após reconhecer oficialmente a vitória de Edmundo González na Venezuela, os Estados Unidos anunciaram novas sanções a 21 integrantes da ditadura de Nicolás Maduro, em resposta à fraude eleitoral de 28 de julho e as prisões arbitrárias de manifestantes.
O Departamento do Tesouro explicou que as medidas adotadas serão o bloqueio de propriedades e ativos nos Estados Unidos, restrição de visto para funcionários ligados ao regime e proibição de transação financeira com entidades do país.
Entre os sancionados estão figuras próximas ao número 2 de Maduro, Diosdado Cabello, que em 14 de novembro admitiu a prisão de crianças e adolescentes que estavam em protestos polítocos contra a fraude eleitoral.
Cabello é considerado uma peça-chave na engrenagem da ditadura de Maduro.
Leia mais: "Número 2 de Maduro também quer regular redes sociais"
Mais pressão
As sanções fazem parte de um conjunto amplo de medidas, entre elas a Lei Bolívar aprovada na Câmara dos Representantes dos EUA, que buscam aumentar a pressão para que Edmundo González seja reconhecido como o presidente da Venezuela.
Os deputados americanos decidiram proibir qualquer setor do governo americano a assinar contrato com empresas ou pessoas que tenham negócios ligados à ditadura de Maduro.
Encabeçada pelo deputado republicano Mike Waltz, a Lei Bolívar pretende sufocar, de maneira mais intensa, o regime chavista.
Waltz, escolhido por Donald Trump para assumir o cargo de Conselheiro de Segurança Nacional a partir de janeiro, comemorou a medida apoiada pelos dois partidos da Casa:
"Devemos manter as sanções existentes contra o regime e buscar expandir as sanções para minimizar os recursos de Maduro para abusar das liberdades e da prosperidade do povo venezuelano. Esta legislação envia uma mensagem clara e poderosa a Maduro, assim como a outros ditadores ao redor do mundo, de que não haverá apaziguamento, não haverá tolerância, não haverá recompensa por suas ações desonestas e ilegais", escreveu Waltz.
Em setembro, a Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou uma resolução condenando as ações do regime.
Leia também: "EUA reconhecem Edmundo González como presidente eleito da Venezuela"
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)