Lula insiste numa nova chance a Maduro
O presidente Lula (PT) demonstrou não ter desistido de dar uma nova chance para que o ditador venezuelano Nicolás Maduro possa amparar melhor a sua fraude eleitoral e continuar no poder. Segundo a Folha de S.Paulo, o petista afirmou, em reunião com líderes partidários na segunda-feira, 26, que, se estivesse no lugar de Maduro, convocaria...
O presidente Lula (PT) demonstrou não ter desistido de dar uma nova chance para que o ditador venezuelano Nicolás Maduro possa amparar melhor a sua fraude eleitoral e continuar no poder.
Segundo a Folha de S.Paulo, o petista afirmou, em reunião com líderes partidários na segunda-feira, 26, que, se estivesse no lugar de Maduro, convocaria uma nova eleição para dissipar as dúvidas.
A ideia de uma “espécie de segundo turno” entre Maduro e o candidato da oposição, Edmundo González Urrutia, foi sugerida pelo assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Celso Amorim, e tem sido defendida por Lula desde a reunião ministerial realizada em 13 de agosto.
Para o petista, convocar uma nova eleição na Venezuela seria uma questão de "bom senso" do ditador.
“O Maduro tem seis meses de mandato ainda […] se ele tiver bom senso ele poderia tentar fazer uma conclamação ao povo da Venezuela, quem sabe até convocar novas eleições, estabelecer um critério de participação de todos os candidatos, criar um comitê eleitoral supra partidário que participe todo mundo e deixar que entre olheiros do mundo inteiro. O que eu não posso é ser precipitado e tomar uma decisão”, disse o chefe do Palácio do Planalto em entrevista à Rádio T, de Curitiba, em 15 de agosto.
Lula propõe novas eleições na Venezuela como se a Justiça e as Forças Armadas venezuelanas não estivessem alinhadas à ditadura de Nicolás Maduro e pudessem realizar um processo eleitoral livre de fraudes.
Passados 30 dias da farsa eleitoral do regime chavista, o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela ainda não apresentou as atas da votação. Isso, no entanto, não impediu o CNE de declarar a "vitória" de Maduro, nem o Supremo Tribunal de Justiça [TSJ, na sigla em espanhol] da Venezuela de validar a fraude.
Os eleitores venezuelanos votaram massivamente em urnas auditadas, que imprimiram atas com os resultados.
Essas atas, que hoje estão nas mãos de milhares de venezuelanos e na internet, provam que o resultado divulgado pelo CNE não condiz com os números obtidos nas urnas.
Quem venceu a votação de 28 de julho foi o candidato opositor Edmundo González Urrutia.
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Comentários (5)
Amaury G Feitosa
2024-08-28 08:26:33Concordo desde que os ditadores do triunvirato tupi façam o mesmo aqui já que a ação do que chamam "justiSSa eleitorau" interferiu na eleição massacrando a oposição chegando ao requinte de cassá-los de forma covarde e cínica ... neste arremedo de democracia que moral tem os ditadores acolutados de criticar Maduro? e por que o homem diz que se cair Lula também cai? mistééééérios.
SONIA ADONIS FIORAVANTI
2024-08-27 14:18:29🐀🐀se protegem
MARCOS ANTONIO RAINHO GOMES DA COSTA
2024-08-27 13:22:25COITADO DO EX-PRESIDIÁRIO. SÓ FALA M.
100413CAIO02
2024-08-27 12:20:35A justiça eleitoral da Venezuela já declarou a "vitória" de Maduro e também que não vai apresentar as atas da eleição. Só Lula e outros "cumpanheiros" ainda acreditam em milagres.
Maria
2024-08-27 10:45:38Lula e Maduro, farinha podre do mesmo saco.