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Toffoli, o ministro mais mal avaliado do STF
29.05.24 13:14Pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta quarta-feira, 29, apontou Dias Toffoli como o ministro mais mal avaliado do Supremo Tribunal Federal (STF), superando o decano Gilmar Mendes e o colega Alexandre de Moraes.
A imagem de Toffoli, ex-advogado do PT, é positiva para 18% dos entrevistados e negativa para 52%. Outros 30% não souberam opinar.
Gilmar Mendes, por sua vez, tem uma imagem negativa para 47% das pessoas ouvidas pelo levantamento, enquanto Moraes, que foi o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições presidenciais em 2022, é mal avaliado por 44%.
Desde janeiro, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez em 2024, a avaliação positiva de Toffoli caiu seis pontos percentuais, passando de 24% para 18%, após um avanço em fevereiro, quando chegou a 28%.
Encomendado pelo Estadão, o levantamento da AtlasIntel ouviu 1.650 pessoas entre 25 e 28 de maio. A margem é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A atuação de Toffoli no STF
Desde que Lula retornou à Presidência da República em 2023, o ministro Dias Toffoli, indicado pelo petista ao STF em 2009, tem adotado uma série de medidas que contribuíram para a destruição “implacável” da luta contra a corrupção.
Citado na delação de Marcelo Odebercht como o “amigo do amigo de meu pai”, Toffoli suspendeu, por exemplo, a multa de 10,3 bilhões de reais da J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, com o Ministério Público Federal e o pagamento do acordo de leniência firmado pela Novonor, antiga Odebrecht, com a Operação Lava Jato no valor de 3,8 bilhões de reais.
As decisões favoráveis a JBS e Odebrecht foram lembradas pela ONG Transparência Internacional no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2023.
“No relatório sobre o cumprimento pelo Brasil da Convenção contra o Suborno Transnacional, a OCDE criticou a impunidade no país e deu amplo destaque à decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que anulou monocraticamente todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht (Novonor) – o maior caso de corrupção transnacional da história, envolvendo mais de uma dezena de países. Logo após a publicação do relatório, o mesmo ministro Dias Toffoli, em outra decisão monocrática e sigilosa, suspendeu a multa de 10,3 bilhões de reais aplicada à J&F (controladora da JBS) pelos crimes de corrupção que confessou em acordo de leniência. A imprensa brasileira reportou que a esposa do ministro advoga para a J&F”
Na terça, 21, o magistrado anulou toda a apuração e os processos da Operação Lava Jato “praticados em desfavor” de Marcelo Odebrecht.
Em 2016, o então juiz titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sergio Moro, condenou Marcelo Odebrecht a 19 anos e 4 meses de prisão.
A pena chegou a ser reduzida a sete anos após acordo de delação premiada e foi cumprida.
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Toffoli, executa com perfeição sua missão definida pelo PT. O principal problema do Brasil somos nós eleitores, que elegemos uma verdadeira Máfia para cuidar do nosso pobre País.
As ações deste senhor dispensam comentários.
Esse sr. Tofolli para mim nem ministro é. Trata-se de uma aberração desse infame PT. Não tem não nível técnico/intelectual para ser ministro da mais alta corte do País. E por respeito, não vou dizer mais nada.
O DEFENSOR DE CRIMINOSOS. COMEÇOU ANULANDO UM CRIME AQUI, OUTRO ALÍ E OS COLEGAS NADA FALANDO CONTRA, ENTÃO ALOPROU E DESCONDENOU GERAL. SÓ FALTA SOLTAR O MARCOLA (NÃO DEVE DEMORAR).
Só falta o Barusco solicitar anulação da delação e pedir o dinheiro dele de volta.