Em defesa dos próprios interesses
O uruguaio Edison Lanza, relator especial para a liberdade de expressão na Corte Interamericana de Direitos Humanos, diz que o Judiciário costuma ser corporativista e que funcionários públicos devem saber responder a críticas
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Em 1979, a Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) começou a monitorar como os diversos países que pertencem à Organização dos Estados Americanos (OEA) e assinaram a Convenção Americana dos Direitos Humanos tratavam o direito à liberdade de pensamento e de expressão. O interesse em ver de perto a situação de cada uma das nações signatárias guardava relação direta com os compromissos estabelecidos por elas no documento: no seu artigo 13, a convenção estabelece que toda pessoa tem direito ao livre pensar e à livre manifestação. “Esse direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e ideias de toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha”, diz o texto. “O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito a censura prévia.”
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Comentários (10)
Maria
2020-09-21 09:30:35São inumeráveis os episódios que dão relevo ao espírito de corpo em funcionamento no STF e no STJ. E ainda assim somos obrigados a ver alguns dos togados se manifestarem sobre a parcialidade do ex juiz Sérgio MORO! Me sinto uma formiga diante de tanta arbitrariedade.
Renato
2019-04-22 13:51:00Dessa entrevista acima de Edson Lanza, da Corte Internacional de Direitos Humanos, não me pareceu ser pessoa confiável. Não mencionou, por exemplo, o caso de que Lula ter decidido expulsar do Brasil em 2004 o correspondente do New York Times Larry Rohter, porque este Jornalista declarou que: “Lula tem exagerado no consumo de bebidas alcoólicas, o que estaria prejudicando sua atuação no cargo”. Porque esses esquerdistas não são transparentes e falam a verdade?
Antonio
2019-04-21 19:36:12Já se vê que foi por desespero. Já em seguida liberou a entrevista do lularapio
Maria
2019-04-21 08:12:37Excelente informação
Maria
2019-04-21 06:28:52Acho que Crusoé deveria dar esse assunto da censura como esgotado e passe a tratar também de outros assuntos também importantes. Faz uma que só trata disso e começa a encher o saco dos assinantes.
Tuiskon
2019-04-20 19:59:14Bah, Crusoé, não começa a fazer merda... Estão indo bem com a questão da reportagem censurada, tem o apoio de todos mas... não começa a pegar opinião de coisas esdrúxulas que nem essa Corte do U e do ABo. plis...
Joelson
2019-04-20 16:41:16A essência do tema é o que há por trás dessa, digamos, cortina de fumaça da censura desesperada. A essência é a delação que aponta o envolvimento do Toffoli com o esquema da Odebrecht.
Naft
2019-04-20 12:14:43Excelente, o recurso de usar tarjas para os nomes de juízes censores. Não é original, mas é inteligente e bem humorada, pois faz a censura dos censores... Por que não é original? Este criativo recurso, com alguma variante, foi utilizado pelo jornal O Estado de São Paulo durante a ditadura militar (que Bolsonaro diz que não existiu): quando uma notícia era censurada pela ditadura, o jornal publicava no espaço da mesma versos de Camões.
PAULO
2019-04-19 22:36:30No Brasil diga-se de passagem, a ordem de censura NÃO teve absolutamente nada a ver com o Executivo. Colocar de forma diferente é um deboche.
Tenório
2019-04-19 21:51:18Contraproducente e de pouca inteligência o uso de tarjas para esconder o nome dos ministros. De certa forma, “olho por olho e dente por dente” não reflete o melhor da informação. Que se dê nome aos bois.