Saúde recua e não cobrará prescrição médica para vacinação de crianças
Comandado por Marcelo Queiroga (foto), o Ministério da Saúde recuou e decidiu que não estabelecerá a exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus. A previsão de cobrança era criticada pela comunidade científica e por governadores e prefeitos. A pasta fez o anúncio das diretrizes...
Comandado por Marcelo Queiroga (foto), o Ministério da Saúde recuou e decidiu que não estabelecerá a exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra o novo coronavírus. A previsão de cobrança era criticada pela comunidade científica e por governadores e prefeitos.
A pasta fez o anúncio das diretrizes da imunização da população pediátrica nesta quarta-feira, 5, quase três semanas após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizar a aplicação da vacina desenvolvida pela Pfizer nesse público.
O ministério explicou que a vacinação será feita em ordem decrescente de idade, com prioridade para as crianças diagnosticadas com comorbidades ou deficiência permanente. A imunização, disse a pasta, não será obrigatória.
O intervalo entre a primeira e segunda dose do imunizante ficou estabelecido em oito semanas, apesar de a bula da Pfizer recomendar uma janela de três semanas.
"Todos sabem que os estudos demonstraram, principalmente em adultos, que, em um intervalo maior do que três semanas, há maior produção de anticorpos neutralizantes. Ou seja, temos um benefício maior", pontuou a secretária de Enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo. "E, se nós não estamos em um cenário epidemiológico em que haja necessidade de se completar o esquema vacinal primário mais rápido, é melhor que o intervalo se amplie".
Embora tenha desistido de exigir a receita médica, a pasta orienta que os pais "procurem a recomendação prévia de um médico antes da imunização". Deverá haver autorização para a vacinação por escrito quando pais, mães ou responsáveis não acompanharem a criança no ato de imunização.
"Por que essa nossa preocupação? A criança está em pleno desenvolvimento. Então é importante essa informação. Temos alguns efeitos adversos, embora eles sejam raros. Nesse público, o cuidado deve ser maior", completou Rosana.
De acordo com o IBGE, o Brasil tem cerca de 20,5 milhões de crianças com idade entre 5 e 11 anos. No entanto, o Ministério da Saúde informou que encomendou "mais de 20 milhões de vacinas pediátricas da Pfizer" – o que seria suficiente para a primeira dose, mas não para completar o ciclo vacinal.
"A previsão é que essas [20 milhões de] unidades sejam entregues no primeiro trimestre deste ano. Até o fim de janeiro, a estimativa é que 3,7 milhões de doses cheguem ao pais", diz um texto elaborado pela pasta.
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Comentários (10)
Carlos
2022-01-06 21:43:11É muito nojento esse Queirodes,matador de criancinhas.
Amaury Feitosa
2022-01-06 10:26:05. a questão chegou a ser discutida no MS mas há um mês a vacinação já estava decidida sem isto e a imprensa comunazista sabe e manipula idiotas em insano ódio pelo desmame das verbinhas fáceis para a cumplicidade criminosa .. há um mês aqui mesmo divulguei o fato como será .. que canalhice quanto cinismo que vergonha o nome disto é jornalismo? não senhores é JOR-NAZISMO cínico maniqueísta e criminoso sim . triste vermos a imprensa que se diz livre cúmplice na guerra suja contra a nação.
Velhinha de Taubaté
2022-01-06 10:21:31Queiroga envergonha a classe médica com a enxurrada de idiotices que produz para agradar o chefe. Tornou-se uma figura tão indigesta quanto aquele camarão mal mastigado.
William
2022-01-06 10:19:50Tem um camarão que em todas reportagem escreve a mesma coisa😂😅🤣🐁. Cabecinha cheia de m....
William
2022-01-06 10:14:22FOLHETIM MORO ATACANDO, vai vacinar seus filhos. Só críticas, que jornalismo é esse?
Edvaldo
2022-01-06 09:48:20Temos o camarão, e este é o caranguejo, anda para trás.
Heloisa
2022-01-06 07:57:23É mais um apedeuta imprestável, lambe botas obsceno.
MARCIO
2022-01-05 20:44:33Toma gado ksksks
PAULO
2022-01-05 19:38:30Queiroga viu os seus asseclas serem humilhados ontem. Mas ele ñ desisti da sua cruzada pessoal contra a ciência. Falaram em nome de Deus, da feitiçaria, sendo em última análise, piada p/ aloprados e negacionistas baterem palmas. Quiseram complicar desde o início, qdo queriam que todos assinassem um termo de responsabilidade, ASSUMINDO O RISCO, CASO VIRASSE JACARÉ. Os governadores e prefeitos responsáveis com os seus cidadãos, terão muito trabalho para desconstruir essa cruzada. Moro 🇧🇷
Cirval Correia de Almeida
2022-01-05 18:29:04Tudo o que o Ministro Quedroga pretende fazer é contra a lei em relação à vacinação das crianças, portanto, a sua presença no Ministério da Saúde é irrelevante, já que governadores e prefeitos se orientam pelas leis e pela ciência. Fazem tudo o contrário do que ele quer. Basta ver a postergação da vacina para as crianças e a exigência absurda de receita médica. Sou vacinado desde criança; já tomei as três doses da vacina e nunca houve necessidade de receita médica. É chifre na cabeça de cavalo.