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Como a catástrofe humanitária no Afeganistão afetará Biden na próxima eleição

Milhares de civis desesperados invadiram o aeroporto de Cabul para tentar fugir do grupo terrorista Talibã, que tomou o controle do Afeganistão no domingo, 15. No dia seguinte, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (na foto, ainda como vice-presidente, em 2011, com comandante afegão), disse que mantém sua decisão sobre a necessidade de retirar...

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Crusoé
3 minutos de leitura 17.08.2021 10:25 comentários 4
Biden vice-presidente com comandante Amiaquillah Patyani cabul

Milhares de civis desesperados invadiram o aeroporto de Cabul para tentar fugir do grupo terrorista Talibã, que tomou o controle do Afeganistão no domingo, 15. No dia seguinte, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (na foto, ainda como vice-presidente, em 2011, com comandante afegão), disse que mantém sua decisão sobre a necessidade de retirar os soldados americanos do país.

Ainda que as cenas no Afeganistão causem consternação no mundo todo e suscitem críticas sobre a retirada americana, é pouco provável que Biden e o Partido Democrata tenham problemas com isso na eleição legislativa marcada para 2022.

Como geralmente ocorre, o próximo pleito para preencher vagas na Câmara dos Representantes e no Senado deverá ser um plebiscito sobre as ações do presidente em exercício. Mas, para o cientista político americano Gary Jacobson, professor da Universidade da Califórnia em San Diego e autor de vários livros sobre as eleições legislativas americanas, o Afeganistão não terá muita relevância para os eleitores.

"O efeito provavelmente não será muito grande. O público americano em grande parte apoia a saída dos soldados, embora Biden possa perder alguns pontos por causa da rapidez com que o governo afegão entrou em colapso", diz Jacobson. Até o mês passado, três quartos dos americanos defendiam o retorno dos militares americanos.

As chances de que isso dê munição para os republicanos e para Donald Trump, possível candidato presidencial em 2024, também são baixas, uma vez que Biden seguiu a mesma política de Trump, que iniciou as negociações com o Talibã em 2020.

Outro fator a se considerar é que o impacto da política externa nas eleições legislativas costuma ser marginal. "A Guerra do Iraque foi uma questão importante na eleição de metade do mandato de 2006 e nas eleições presidenciais de 2004 e 2008, mas geralmente essa não é uma questão central. Duvido que o seja em 2022", diz Jacobson.

"A Guerra do Afeganistão foi vista como um fracasso por presidentes de ambos os partidos e nunca fez parte da lista dos temas que os americanos consideram importantes", diz Jacobson. "Questões domésticas, como o desempenho de Biden na economia e na pandemia de Covid é que serão cruciais."

Em uma pesquisa feita pelo instituto Yougov em maio, 39% dos americanos afirmaram que a economia é um dos principais problemas e 32% citaram a pandemia de Covid. Além disso, 49% colocaram os crimes violentos no topo da lista de preocupações. Mais do que com a violência no Afeganistão, os americanos estão preocupados com o crime da esquina.

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Comentários (4)

ROQUE

2021-08-17 12:26:33

Que o Afeganistão aprenda a andar com suas próprias pernas! Não demonstraram nenhuma resistência, o presidente fugiu e entregou o país de mãos beijadas...


Eduardo

2021-08-17 11:40:19

Os Senhores da Guerra felizmente já morreram (alguns ainda não foram comunicados) no século passado. FELIZMENTE!! Biden está corretíssimo, apesar do saudosismo bovino de alguns torcedores do cawboi Trump (este que foi atropelado pelo voto popular). Basta de carnificina e deixem os afegãos decidirem os seus destinos.


Nyco

2021-08-17 11:21:15

Biden esquerdopata, decrépito e pedófilo is dead. Não se elege mais nem pra porteiro. Traiu o povo afegão, abandonando-os em pleno campo de batalha. Aquelas imagens de pessoas caindo dos aviões em pleno voo, se perpetuarão na memória do MUNDO. Bolsonaro, a última TRINCHEIRA contra o comunismo. Agora os esquerdopatas já podem zurrar, zurrem, seres maléficos.


Ricardo

2021-08-17 11:01:47

ai seus bostas! e o que vai acontecer no brasil, se o luladrao voltar! quer que desenhe!


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