O dia em que elogiei Dilma Rousseff
Há um mês, lembraram-me de que fui escritor. Recebi um e-mail da minha agente literária (havia esquecido que tinha uma), informando que uma editora da Turquia se interessara em publicar o meu primeiro romance, O Dia em que Matei Meu Pai. Ela disse que se tratava de uma ótima editora, mas que, como o país...
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
Há um mês, lembraram-me de que fui escritor. Recebi um e-mail da minha agente literária (havia esquecido que tinha uma), informando que uma editora da Turquia se interessara em publicar o meu primeiro romance, O Dia em que Matei Meu Pai. Ela disse que se tratava de uma ótima editora, mas que, como o país atravessava uma crise econômica, não poderiam pagar um bom adiantamento de direitos autorais. Respondi que a editora só perderia dinheiro ao lançar o meu romance, assim como ocorrera com as editoras dos outros dez países que haviam cometido essa imprudência. Acho que, com exceção de Paulo Coelho, todos os escritores brasileiros da atualidade dão prejuízo aos seus editores estrangeiros ou, no máximo, empatam o parco investimento. Mas topei a proposta turca, dizendo que seria uma honra ser editado no país de Orhan Pamuk, o que é verdade.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Jose
2019-03-30 02:04:21Só puxa saco do sabino, isto, minúsculo. Sou produção do gramscismo. Sou populista Prometo ler a matéria "consagradora ", não antes de dormir.
Mário
2019-03-20 19:26:08Ótimo texto .
Suelen
2019-03-15 12:01:07Gostei e até dei risada.
Fernando
2019-03-14 10:50:48Muito bom, cara. Um belo “conto”.
Rafael
2019-03-14 10:44:59Mais um excelente texto, Sabino, ou melhor, Mário, pois estou de bom humor. Cada coluna sua me faz crer que valeu muito apena assinar a Crusoé. Continue assim!!!!
MARIA
2019-03-13 19:37:48Gostei do texto do Mario Sabino, não só pela beleza literária, mas porque ele foi franco e honesto. Difícil ver alguém com esse perfil em nosso país. Principalmente economistas, estes mentem, enrolam, falam difícil e sem nexo. A gente chega a pensar que economia é uma matéria difícil. Não. É apenas dominada por desonestos. Por exemplo, dizer que o déficit nas contas públicas é culpa da Previdência é um absurdo. Ele é culpa da incompetência dos governos e da ganância dos bancos.
João
2019-03-13 19:08:05Teu romance: não li. E, não gostei...quem sabe eu aprenda turco para le-lo...não achei o acento, também...
Claudia
2019-03-13 18:32:44Não sabia que você é escritor, Mário !!!! Desculpe ....kkkkkk .... mas adoro você como jornalista . Seu texto flui , você conta o fato de um modo particular , articula ideias de modo primoroso . Adoro ler você na Crusoe . Se isso não é ser escritor , o que seria ??? Parabéns por ter conquistado sua independência e , junto com o Diogo terem inovado ( ? ) , não sei se inovação seria a palavra correta . Enfim , parabéns pelos novos ares trazidos por Crusoé !!!!
Sania
2019-03-13 11:41:11"A hipocrisia é sempre a pior forma de ficção." Caramba! Todo texto seu sempre traz uma frase primorosa que me dá vontade de anotar num caderninho e reler de vez em quando. Parabéns pelo texto!
Thiago
2019-03-13 06:22:00Excelente o texto. Honestidade não muito comum de se ver. Parabéns.