Paulo Maiurino é o novo diretor-geral da PF; delegado assessorava o presidente do STJ e foi secretário de Alckmin
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou nesta terça-feira, 6, o delegado Paulo Gustavo Maiurino (foto) como sucessor de Rolando Alexandre de Souza na direção-geral da Polícia Federal. Maiurino atuava como assessor especial de Segurança do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, no Conselho da Justiça Federal, que ele também...
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou nesta terça-feira, 6, o delegado Paulo Gustavo Maiurino (foto) como sucessor de Rolando Alexandre de Souza na direção-geral da Polícia Federal.
Maiurino atuava como assessor especial de Segurança do presidente do Superior Tribunal de Justiça, Humberto Martins, no Conselho da Justiça Federal, que ele também preside -- o magistrado é o mesmo que abriu de ofício um inquérito sobre a Lava Jato, suspenso na última semana pela ministra do STF Rosa Weber.
Entre outubro de 2019 e setembro de 2020, o delegado ocupou o posto de secretário de Segurança do Supremo Tribunal Federal. Antes disso, foi subsecretário de Estado de Segurança Pública e secretário de Esportes de São Paulo durante o governo Geraldo Alckmin, indicado pelo Republicanos. Maiurino também atuou como subsecretário de Inteligência da Secretaria de Segurança do governo de Wilson Witzel.
O novo diretor-geral trabalhou ainda como assessor de Relações Internacionais da direção-geral da PF, chefe da Interpol Brasil e comandante da instituição em Chuí, na fronteira do Rio Grande do Sul. Em 2006, participou da investigação do mensalão do PT e do chamado "mensalão mineiro", ao lado do delegado Luiz Flávio Zampronha.
O nome do delegado chegou a ser aventado para o comando da PF em 2020, quando o ministro do STF Alexandre de Moraes impediu Jair Bolsonaro de empossar Alexandre Ramagem. À época, no entanto, o presidente optou por Rolando, homem ligado ao atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência.
Além da mudança na chefia da PF, Anderson Torres anunciou a escolha de Silvinei Vasques para substituir Eduardo Aggio no comando da Polícia Rodoviária Federal.
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Comentários (10)
ANTONIA
2021-04-08 10:13:34Pior do que ser primo, é ser ex acessor do político investigado por Corrupção... Aí fica difícil...
Lucia
2021-04-07 10:13:38A PF e o MP só funcionaram a favor do Brasil quando Moro estava no Ministério da Justiça. É só pegar os dados dos primeiros meses da administração de Moro e comparar. Simples assim. Publiquem os dados e deixem que o povo brasileiro tire suas próprias conclusões!
Ricardo
2021-04-06 23:08:26É o fim da lava jato. O sonho do brasileiro de ver corruptos na cadeia já era. Bay, Bay Brasil.
Jose
2021-04-06 20:25:56Foi mais um golpe na PF. Operação encobre corrupção a todo vapor. Meus pêsames Brasil. Ou vocês removem o genocida do poder ou vocês serão condenados a sofrimento extremo pelos próximos meses.
Flávio
2021-04-06 20:00:01Seus bobos.
Paulo
2021-04-06 19:40:39E os 8 milhões do sócio da revista? Nenhuma reportagem?
MARCOS
2021-04-06 19:26:24Nem Lula, nem Bolsonaro. Estamos com MORO22 ou, se ele não entrar nessa disputa, qualquer um outro, que não seja do Centrão, nem do PT.
MARCOS
2021-04-06 19:24:00Caramba, que currículo! Ex-assessor de Michel Temer e, agora, de Humberto Martins. Que decadência da Polícia Federal!
MENEZES88
2021-04-06 19:19:50ASSESSORANDO O CARA QUE PRESSIONA OS PROCURADORES DA LAVA JATO..TEM COISA ERRADA AÍ. O BOZO E SUAS MALUQUICES. ESTAMOS TENDO RECORDES DIARIAMENTE DE MORTES PELA COVID E+ DE 14 MILHÕES DE DESEMPREGADOS, STF E STJ SENDO BLINDADOS PELOS VERDADEIROS SUSPEITOS COMO O BEÇOLA E SUA GANGUE, ENTÃO É REALMENTE UM CAOS ESSA SITUAÇÃO. ESPERAR ATÉ 2022 VAI SER UMA TAREFA UM TANTO QUANTO DIFÍCIL PARA O COMBATE À CORRUPÇÃO E O DESMANTELAMENTO DESSA ORCRIM. MAS DO QUE NUNCA TEMOS QUE NOS LIVRAR DO LULA+BOZO.🚔
Góes
2021-04-06 19:03:37O governo vai trocando até encontrar um que atenda 100% a família Bolsonaro