Receita nega existência de investigação sobre Gilmar
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 11, a Receita Federal afirma não haver investigação formal envolvendo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e sua mulher, a advogada Guiomar Feitosa. A nota diz que foi aberto apenas um "procedimento de análise preliminar", interno, que pode ou não resultar em investigação. Referindo-se à notícia...
Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, 11, a Receita Federal afirma não haver investigação formal envolvendo o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, e sua mulher, a advogada Guiomar Feitosa.
A nota diz que foi aberto apenas um "procedimento de análise preliminar", interno, que pode ou não resultar em investigação.
Referindo-se à notícia publicada pela revista Veja a partir de um relatório com as movimentações financeiras de Gilmar (foto) e Guiomar, a Receita sustenta que o trecho do documento que menciona possíveis crimes não tem amparo em evidências obtidas na análise.
"As expressões 'possíveis fraudes de corrupção, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio ou tráfico de influência' constantes no documento que acompanha a matéria não estão amparadas em evidências verificadas durante o procedimento de análise preliminar, de caráter interno, que podem ou não resultar de forma motivada em abertura de procedimento de fiscalização", diz a nota.
O órgão afirma ainda que já localizou o dossiê, identificou "todas as pessoas" que tiveram acesso ao documento e que há uma apuração interna para identificar responsáveis pelo vazamento do relatório. Diz o texto: "O dossiê onde os documentos estavam autuados foi identificado, bem como todas as pessoas que tiveram acesso ao procedimento de tramitação restrita".
"A Receita Federal tem como valor fundamental a proteção intransigente dos dados dos contribuintes e não pactua com o vazamento de informações ou com ilações de prática de crimes sem provas", prossegue a nota.
A partir da notícia, o ministro Gilmar Mendes se disse vítima de abuso e pediu que o presidente do STF, Dias Toffoli, acionasse institucionalmente os órgãos responsáveis, incluindo a própria Receita, para que investiguem os envolvidos na iniciativa. Toffoli atendeu o pedido e enviou ofícios à Procuradoria-Geral da República, à Receita e ao Ministério da Economia.
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Comentários (10)
Edmar
2019-02-13 10:21:13Os Deuses do Olimpo não podem ser investigados? Eu já ouvi falar aqui no Brasil . "Nenhum cidadão brasileiro está acima da lei" Será que não se aplica aos ministros do STF.
José
2019-02-12 19:13:14...vão dar pra trás?...sem a "faxina" nas "supremas cortes",estaremos, apenas, retirando parte da "Taenia saginata".Logo,se recompõe.
José
2019-02-12 19:03:49estamos na idade média. aos amigos do rei tudo ao povo 0ague os impostos. se eu declarar errado 100,00 a receita me notifica e retroage 5 anos,,,,, somos uns meras mesmo.....já os poderosos tudo podem.
André
2019-02-12 18:12:13Esses a Receita protege. O assalariado ela fode.
Thomaz
2019-02-12 17:58:32Todos somos iguais e o Supremo não pode ser isento de qualquer investigação. A solicitação feita pelo seu presidente significa intervenção no executivo ou seja participação em uma irregularidade se houver. O Presidente Bolsonaro deveria ter uma conversa de pé de ouvido com o Toffoli para que entenda que algo mudou no BRASIL.
Érika
2019-02-12 16:54:23Quando a RF vier me encher o saco vou pedir pro Toffoli intervir também. Será que ele vai?
HELIO
2019-02-12 16:34:10não e sobre ele,não. mas sobre a esposa dele. ele só foi colhido pela cruzamento das contas. o mesmo que Lula e Dilma.Leticia no inventário desta aí os filhos também foram agraciados pelo focinho do leão que e bicho danado de fuçador
João
2019-02-12 16:00:44Com certeza vão encontrar várias provas do enriquecimento ilícito do Gilmar Sapão Mendes, o solta bandido emérito.
Jair
2019-02-12 15:32:47Imagine se isso é verdade. Gilmarginal, mais uma vez, mostrou quem manda ... só isso!
JoséRoberto
2019-02-12 15:07:40Porque temer uma investigação? Santão!