Governo pede a Kátia Abreu prioridade a acordos assinados com Trump
O Ministério da Economia entregou nesta semana à senadora Kátia Abreu, do PP, recém-eleita presidente da Comissão de Relações Exteriores, uma lista de prioridades da equipe econômica do governo na área internacional. O primeiro item da pauta é o protocolo comercial assinado pelo Brasil com o governo de Donald Trump em outubro do ano passado....
O Ministério da Economia entregou nesta semana à senadora Kátia Abreu, do PP, recém-eleita presidente da Comissão de Relações Exteriores, uma lista de prioridades da equipe econômica do governo na área internacional. O primeiro item da pauta é o protocolo comercial assinado pelo Brasil com o governo de Donald Trump em outubro do ano passado.
Três acordos fazem parte do protocolo, tratando de normas de combate à corrupção, facilitação do comércio e harmonização de práticas regulatórias dos dois governos sobre o setor privado. "Trata-se de pacote comercial de alto nível, moderno, e que promoverá comércio e desenvolvimento econômico para ambos países", escreve Roberto Fendt, secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia.
A carta enviada por Fendt não menciona dois pontos tidos como prioritários por Kátia Abreu: a ampliação do comércio com a China e a União Europeia. "A maior parte do que exportamos hoje vai para a Ásia, a direção é a China. Entre todos os países do Ocidente, o que tem o maior superávit com a China somos nós, mais que os EUA, mais que a Europa; nosso superávit é bem maior. A China planeja, nos próximos 15 anos, aumentar seu PIB em alguns trilhões de dólares. O Brasil representa 4% do que a China compra", defendeu a senadora, ao tomar posse como presidente da comissão. Ela é um dos expoentes da bancada ruralista, interessada em vender mais produtos do agronegócio ao gigante asiático.
Outros cinco textos fazem parte da pauta encaminhada pelo secretário ao Senado: um protocolo de comércio com o Chile, acordos de facilitação de investimentos com a Índia e os Emirados Árabes Unidos, um protocolo de compras públicas do Mercosul – que abre a empresas brasileiras a possibilidade de participar de licitações nos países vizinhos – e um convênio que cria um fundo para financiar projetos em zonas de fronteiras da região do Mercosul e na Bolívia.
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Comentários (6)
Jaime
2021-03-07 19:56:19Alguém DEVERIA explicar para esta senhora q, da mesma forma que Ângela Merkel deseja negociar com AMBOS os blocos (americanos ou sino-russo), o Brasil TAMBÉM não deseja ficar à mercê da China. Investidores brasucas querem olhar pro cenário mundial pra entender o mercado, e NÃO somente pra China. É preciso DIVERSIFICAR. E ISTO é com Ernesto, meu rapaz. É um absurdo pensar que a Europa seja auto-suficiente. E.U.A e U.E já manifestaramn repúdio à China (repressão/minorias) e estão atacando a Rússia
BOCCA DELLA VERITÀ
2021-03-07 08:26:19este governo realmente é um escarnio para quem esperava mudança. conta com apoio de quem LAMBIA AS BOTAS DO PT e agora sem a menor vergonha na cara estão dentro KATIA E RICARDO BARROS duas vergonhas para quem quer um pais civilizado.
Peregrino
2021-03-06 20:09:08Ela, pelo menos, entende de agronegócio. E o bananinha, indicado para embaixador nos EEUU, do que entende? Sabe como fritar hambúrgeres. Hahaha!
Maria
2021-03-06 18:56:46kkkkk como o governo Bolsonaro pode falar em combate a corrupção.o pai e os filhos que ficaram milionários com rachadinhas e outros tipos de enriquecimento ilicito
José
2021-03-06 17:43:39O que ela entende de relações internacionais? Estudou?
MARCIO
2021-03-06 17:42:08Vi ali as palavras combate à corrupção, em um acordo Brasil/EUA, hilário, um Governo que destruiu a anticorrupção falando em combate à corrupção.