Dívida pública brasileira fecha 2020 acima dos R$ 5 trilhões
Em meio a gastos do governo com o combate à pandemia do novo coronavírus e o auxílio emergencial, o estoque da dívida pública federal fechou 2020 em 5,009 trilhões de reais. Trata-se do pior resultado da série histórica. Os dados constam de boletim divulgado pelo Tesouro Nacional na tarde desta quarta-feira, 27. De acordo com...
Em meio a gastos do governo com o combate à pandemia do novo coronavírus e o auxílio emergencial, o estoque da dívida pública federal fechou 2020 em 5,009 trilhões de reais. Trata-se do pior resultado da série histórica. Os dados constam de boletim divulgado pelo Tesouro Nacional na tarde desta quarta-feira, 27.
De acordo com o balanço, entre 2019 e 2020, a dívida brasileira cresceu em 760,7 bilhões de reais, em uma alta de 17,90%. O número refere-se apenas aos débitos do Tesouro e não alcança Banco Central, estados e municípios.
A DPF inclui a dívida interna, assumida junto a credores brasileiros, e a externa, que deve ser paga em moeda estrangeira. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna, DPMFi, fechou o ano em 4,776 trilhões de reais. Já a Dívida Pública Federal externa, DPFe, somou 243,45 bilhões de reais ao fim de 2020.
"O combate à pandemia ampliou consideravelmente os gastos públicos, aumentando a necessidade de financiamento do Governo Federal. Neste contexto, o Tesouro atuou de forma a garantir os recursos necessários para o pagamento das despesas extraordinárias, respeitando as condições de mercado e utilizando disponibilidades de caixa acumuladas nos últimos anos", esclarece o relatório.
Neste ano, o governo estima que a dívida pública vai variar entre 5,6 trilhões de reais e 5,9 trilhões de reais. Para suavizar o débito com o passar do tempo, o Tesouro aposta em reformas, como a tributária.
"Os desafios enfrentados em 2020, tornaram ainda mais clara a relevância da continuidade da agenda de reformas estruturais capazes de promover a sustentabilidade fiscal necessária para se alcançar melhorias, no médio prazo, nos indicadores de composição e estrutura de vencimentos da DPF", ressalta o documento.
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Comentários (6)
Jose
2021-01-27 19:21:37Parabéns Bozistas. Vocês são o máximo. Quebraram o país, acabaram com a nossa economia, mataram mais de 220.000 pessoas e afastaram todos os investidores externos. Bozistas, vocês são tão bestiais que arruinaram a pátria amada!
Empregado
2021-01-27 18:17:06Não vem, não, Antagonistas. Quero Coronavoucher para todo o ano de 2021, mas não uma merreca como o anterior. Quero no valor de no mínimo UM salário mínimo e para os 12 meses do ano. E nem vem com essa de privatizar as empresas que são NOSSAS como a querida Eletrobrás e os maravilhosos Correios. Nada de privatização, feito tucanos.
PEDRO
2021-01-27 17:52:32Me parece que a culpa do Brasil está assim não é dos servidores públicos.
PEDRO
2021-01-27 17:50:43O holerite médio de um servidor do Executivo é de R$ 3,9 mil, equivalente a 65% do salário médio de R$ 6 mil de um funcionário do Legislativo, que por sua vez é metade do salário médio de R$ 12 mil de um servidor do Judiciário. Fonte: UOL
PEDRO
2021-01-27 17:45:55O funcionalismo Público também já está sentindo, houve aumento dos percentuais de contribuição previdência e congelamento dos salários. A inflação subiu mas o salário deles não, ou seja, perderam poder de compra. Em outras palavras, tiveram seus salários deduzidos.
Maria
2021-01-27 16:06:09Nem baixando os juros a dívida interna não diminui. Até qdo esperarão pra fazer a reforma administrativa? Qdo cortarão na carne desse funcionalismo? Até agora só os outros trabalhadores é que pagam a conta e veem seus salários ou empregos irem por ralo.