Poder sem limites
Ao banir Donald Trump das redes, gigantes da tecnologia são acusadas de cercear a liberdade de expressão. A solução pode estar na quebra de oligopólios
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
Faça parte de O Antagonista + Crusoé e tenha acesso ilimitado com:
ACESSO ILIMITADO AOS CONTEÚDOS do site O Antagonista e das matérias semanais da Revista Crusoé
Acesso à área de COMENTÁRIOS nos sites
Converse com o nosso time de jornalismo na live HORA EXTRA (exclusiva para assinantes)
Acesso ao acervo de MATÉRIAS ESPECIAIS DE JORNALISMO da Revista Crusoé
Participação no grupo de disparo de notícias de O Antagonista + Crusoé no WhatsApp
Descontos de até 70%
Notícias mais importantes do Brasil e do mundo
Reportagens exclusivas, bastidores do poder e análise crítica de quem fiscaliza o poder
O assalto de apoiadores de Donald Trump ao Capitólio, na semana passada, deixou cinco mortos e levou congressistas a aprovar o impeachment do presidente dos Estados Unidos na Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 13. O julgamento no Senado, contudo, pode não terminar até o dia 20 de janeiro, quando Trump terá que deixar o cargo. Mesmo depois disso, a maioria democrata dos senadores pode dar seguimento ao processo como forma de impedir que o republicano volte a disputar eleições. A punição imediata a Trump acabou ocorrendo por outras vias, pela ação das empresas de tecnologia, as chamadas “Big Techs”. Alegando que o presidente incitou à violência e poderia causar mais estragos, Facebook, Twitter, Google, Apple e Amazon tomaram medidas diversas, como suspender mensagens do presidente, apagar o seu perfil e até tirar do ar uma rede social usada por seus seguidores. Se há poucas dúvidas de que Trump representa uma ameaça e precisa ser contido, também é certo que o poder gigantesco das empresas de tecnologia em direcionar o debate público, cancelando algumas de suas vozes, pode ser um risco para a democracia.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Ariel
2021-01-22 01:48:55Impressionante como a matéria aqui omite o fato do número de posts efetivamente violentos no Parler serem proporcionalmente muito menores em quantidade que o próprio Twitter. A Amazon utilizou (pasmem) 100 (cem) posts num universo de milhões de usuários para justificar o banimento do serviço de hospedagem. Apologia a violência existe em qualquer rede social. O que eles fizeram com o Parler foi um dos movimentos mais sujos da história. Espero que os republicanos façam alguma coisa sobre isso.
Ruy
2021-01-20 11:40:55Não houvessem claros indícios de fraude e não haveria invasão. História ainda mal contada e sem final previsível.
LSB
2021-01-18 21:16:411-Trump pode ser ameaça, mas está longe de ser a maior; 2- Trump dizer que não vai a festa de despedida significa uma insinuação de que tal festa seria um alvo?!? Olha o absurdo a que se chega qdo não há a limites à interpretação; 3- empresas privadas publicam o que querem? Ok, mas sem cotas de qq coisa então; 4- são plataformas ou editores?; 5- certeza q são os democratas os maiores críticos das Big Tech??? Já vi muito republicano tecer altas críticas.. enfim, “levantamento” duvidoso...
Waldemar
2021-01-17 13:02:46O raciocínio dos que discutem o banimento pelas redes de Trump está equivocado na análise, mas não na essência do fato.Quando um mandatário,confunde a sua pessoa com o seu papel no cargo, já é um erro grave.Incitação à violência é execrável, independentemente se feita pela mídia eletrônicas ou no panfleto preso ao poste.A diferença é que os ativistas querem atingir milhões e não mais milhares.Se assim querem, montem seus sistemas próprios e não contratem os de outrem. Simples.
José
2021-01-17 12:51:23A solução é simples e óbvia. Ter uma condição no algoritmo de propagação de conteúdo para conteúdos impróprios. Uma conteúdo sinalizado como impróprio, ao ser auditado, teria redução de propagação e consequentemente, redução de impacto.
Waldemar
2021-01-17 12:50:34Novos tempos e paradigmas não podem ser avaliados ou julgados com base nos anteriores. O que não pode ficar mudando ao sabor das circunstâncias são os princípios, que tal qual as leis da Natureza e Divina, não podem ser mudadas pelos Homens.Se a liberdade do indivíduo é intocável pelo Estado, também o é pelo outro indivíduo.Se existe um contrato de serviços e este foi quebrado, é justo que a parte inadimplente assuma o seu ônus.Discutir se existe censura neste contrato é antes de ser assinado.
Luiz
2021-01-16 20:32:01Uma situação hipotética e ao mesmo tempo possível: um grupo terrorista associa-se a uma das redes sociais famosas -- Tweeter, por exemplo --, os órgãos de segurança passam batidos e a dita rede descobre e cancela a conta. Estaria a rede cometendo o crime de censura?
PACÍFICO
2021-01-16 20:18:22o banimento de Trump foi correto, é do interesse da sociedade americana... Mas devemos discutir como fazer isso, e a quem dar este poder, que é imenso ..
PACÍFICO
2021-01-16 20:16:45e mantê-las sob controle pela opinião pública.
PACÍFICO
2021-01-16 20:15:52Karl Popper disse: "A tolerância ilimitada leva ao desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada, mesmo para aqueles que são intolerantes, e se não estamos preparados para defender uma sociedade tolerante contra o ataque dos intolerantes, então os tolerantes serão destruídos e tolerância com eles. - Esta formulação, não implica que devemos sempre suprimir filosofias intolerantes, contanto que possamos combatê-las por argumentos racionais