A Abin do B
O próprio diretor-geral, Alexandre Ramagem, enviou a Flávio Bolsonaro por WhatsApp os relatórios produzidos clandestinamente pela Agência Brasileira de Inteligência para orientar a sua defesa no caso da rachadinha
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Dono de temperamento mercurial, o presidente Jair Bolsonaro estava irascível nas primeiras semanas de agosto, na esteira da revelação de Crusoé a respeito dos cheques no valor de 89 mil reais depositados por Fabrício Queiroz e pela mulher dele na conta da primeira-dama Michelle. Àquela altura, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro cumpria prisão domiciliar e o advogado Frederick Wassef, que defendia o filho 01 do presidente, havia deixado a causa após a polícia descobrir que ele escondia Queiroz em sua casa em Atibaia, no interior de São Paulo. O caso tinha voltado com toda força ao noticiário e Bolsonaro estava ensandecido com a ampla exposição negativa de Michelle. Dois dias após ameaçar encher “a boca” de um jornalista “na porrada", por tê-lo questionado a respeito dos pagamentos efetuados à primeira-dama, o presidente topou receber no Palácio do Planalto as duas advogadas que haviam assumido a defesa de Flávio -- o senador não compareceu porque havia contraído Covid-19. A ideia era discutir um novo plano de ação que pudesse anular as provas obtidas pelo Ministério Público do Rio no esquema de rachid, que teria desviado 6 milhões de reais dos cofres da Assembleia Legislativa fluminense. Para o encontro, que ocorreu no dia 25 de agosto sem nenhum registro na agenda oficial, Bolsonaro convocou o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o GSI, e Alexandre Ramagem, o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, aparato estatal criado há 21 anos para municiar o presidente da República de informações estratégicas a fim de proteger o estado.
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Comentários (10)
ANTONIO
2020-12-24 16:56:21É só lama nesse governo corrupto e incosequente e só o impeachment resolverá
Alexandre
2020-12-23 10:38:26Ao ler tudo isso reforça algo que penso desde as primeiras ações criminosas do Bozo. Será gente que não existiu um acordo entre esses políticos, envolvendo certos partidos pra convergir nesse resultado da eleição presidencial? Tenho a impressão que juntou na mesma mesa PT, PSDB, DEM, PSL e tantos outros partidos e colocaram abertamente à mesa um plano de parar Lava Jato e, no meu ponto de vista, colocaram candidatos inelegíveis que davam certa a vitória desse lunático.
Alexandre
2020-12-23 10:32:27São tantos atos e situações irregulares que a gente fica de queixo caído. Fomos enganados com todo aquele papo de mudança. Minha irritação vai além desse clã nojento. Cadê o presidente da Câmara, Rodrigo Maia? Ele vai às mídias sociais reclamar dessas indecências presidenciais, mas não toca adiante qualquer um dos tantos pedidos de impeachment. Pura retórica! Todos farinha do mesmo saco.
Paulo
2020-12-21 13:33:50Bolsonaro é um aspirante a tirano cercado por bajuladores (Heleno é um deles) e apoiado por oportunistas e idiotas úteis. O crime atribuído à Abin/Ramagem/Heleno/Bolsoraros deve ser exposto amplamente. Seus executores devem ser punidos com severidade.
DEMOCRATA
2020-12-21 10:02:10QUADRILHA BOLSONARISTA NO COMANDO DO PAÍS. O BRASIL NÃO AGUENTA ESSE MALDITO PRESIDENTE ATÉ 2022!!! IMPEACHMENT JÁ!!!
BOCCA DELLA VERITÀ
2020-12-21 07:20:20Qual a diferença de pazzuelo-heleno-barra-gen luiz eduardo ramos etc..com os militares do aparato venezuelano-ACORDA BRASIL JÁ SOMOS UMA VENEZUELA PELAS MAOS DO jair TRAIDOR
Edgar
2020-12-20 20:43:14Não podemos nos esquecer de que "qualquer negocinho é improbidade administrativa. temos que mudar isto senhores"... e "não vou permitir f. com minha família e amigos". Para isto é que servem os aparelhos de estado. Imaginem-se se a reforma administrativa já tivesse sido aprovada com este governo!
Francisco
2020-12-20 20:39:52Triste leitura.
Diógenes
2020-12-20 20:00:11"Quer conhecer o alguém? Dê a ele o poder". MORO 2022.
Roberto
2020-12-20 19:43:36#forabolsonaros