'Entre a vida de um policial e a de 111 vagabundos, fico com a do policial', diz Bolsonaro
Ao defender a ampliação do excludente de ilicitude, o presidente Jair Bolsonaro (foto) voltou a sugerir concordância com a conduta de policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em outubro de 1992. "Entre a vida de um policial e de mil vagabundos, ou de 111 vagabundos, que é...
Ao defender a ampliação do excludente de ilicitude, o presidente Jair Bolsonaro (foto) voltou a sugerir concordância com a conduta de policiais militares envolvidos no massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 presos em outubro de 1992.
"Entre a vida de um policial e de mil vagabundos, ou de 111 vagabundos, que é um número bastante emblemático, fico com a do policial militar contra a de 111 vagabundos", disse o presidente nesta terça-feira, 15, durante a reinauguração da Torre do Relógio, em São Paulo.
Em 2019, Bolsonaro já havia levantado a possibilidade de dar indulto para policiais que participaram dos massacres de Carandiru e Eldorado de Carajás, além dos envolvidos no sequestro do ônibus 174, no Rio de Janeiro.
O chefe do Planalto afirmou que, "se Deus quiser", o governo federal conseguirá viabilizar a votação do excludente de ilicitude no Congresso após a eleição dos novos presidentes das duas Casas, marcada para fevereiro de 2021. Na corrida pelo comando da Câmara, a gestão Bolsonaro apoia a candidatura de Arthur Lira, líder do Centrão.
"Se Deus quiser, com a nova presidência da Câmara e do Senado, nós vamos botar em pauta o excludente de ilicitude, porque o policial tem que, ao cumprir sua missão, ir para casa descansar e não aguardar a visita do oficial de Justiça. E deixo bem claro aos hipócritas: não é permissão para matar. Eu vou dar os meios para ele não morrer", completou.
Hoje, o Código Penal prevê exclusão de ilicitude para qualquer cidadão em três situações: no estrito cumprimento do dever legal, em casos de legítima defesa e em estado de necessidade. Em 2019, Bolsonaro enviou ao Congresso um projeto que trata exclusivamente da ação de agentes de segurança e militares em casos de operações de Garantia da Lei e da Ordem, GLO, e define em que situações é justificada a legítima defesa.
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Comentários (10)
André
2021-11-10 20:53:48Eu também Bolsonaro, você indolente como é, também é um vagabundo...
Claudio
2021-11-03 09:05:39Aí TMJ !! Até 1.000.000 ! Enterra tudo em pé q cabe +++
Claudio
2021-01-22 10:53:54CONCORDO 100% Presidente//
Teca La Macchia
2020-12-16 18:27:38Vai vendo o que esse mistificador anda revelando... A Câmara não pode se agachar a esse delituoso Lira!!!
Ney
2020-12-16 10:20:07Não existe país desenvolvido que não trate seus presos com dignidade. Os brasileiros estão entre o que há de pior no mundo. O Brasil é um lixo e jamais sairá dessa situação. Não há a menor perspectiva em contrário.
Alessandro
2020-12-16 09:09:04Uma das poucas coisas que concordo com o Bozo: lugar de marginal é vala. Mas o raciocínio se aplica a policiais assassinos e milicianos, a políticos corruptos e a empresários e advogados ordinários e safados. Vala para todos eles...
Cristian
2020-12-16 07:46:53Eu preferia ser VACINADA antes do vagabundo... que por aqui nessa republiqueta de bananas tem mais "direitos" do que aqueles que eles mesmos roubam... pracabá! Ser "vagabundo" por aqui é bem mais interessante!
Ivar
2020-12-16 01:22:53Entre a vida de um vagabundo e de 111 políticos corruptos fico com a do vagabundo.
Alberto, o de sempre
2020-12-16 01:08:34Puxa, Presidente, agora o senhor me decepcionou de verdade. Afirmar que entre a vida de 1 policial e a de 111 vagabundos, daria a preferência ao policial foi um erro crasso. Permita-me corrigi-lo; entre a vida de 1 policial e a de CENTO E ONZE MIL vagabundos (aí inclusos Doria, Nhonho, Batoré, os ONZE do "stf", Rui Costa, Gleisi, Camilo, Dino, Freixo, Carniça, Cadáver Insepulto, Zé Dirceu, H.Costa, etc, etc), prefiro a do policial que ganha uma miséria pra arriscar a vida.
Jose
2020-12-15 22:00:50E os que desviam dinheiro público, rachadinhas, recebe cheques, o que faremos???