Roberto D'Ávila sobre delação de Palocci: "Mentira deslavada"
A Crusoé, o jornalista Roberto D'Ávila afirmou nesta terça-feira que produziu o filme "Lula, o filho do Brasil" porque poderia ser um bom negócio. D'Ávila negou as acusações do ex-ministro Antonio Palocci (foto), que em um dos depoimentos de sua delação premiada falou sobre sua participação na arrecadação de recursos, inclusive entre empreiteiros citados na...
A Crusoé, o jornalista Roberto D'Ávila afirmou nesta terça-feira que produziu o filme "Lula, o filho do Brasil" porque poderia ser um bom negócio. D'Ávila negou as acusações do ex-ministro Antonio Palocci (foto), que em um dos depoimentos de sua delação premiada falou sobre sua participação na arrecadação de recursos, inclusive entre empreiteiros citados na Operação Lava Jato, para a produção da cinebiografia do ex-presidente Lula.
“Eu não fui laranja nenhum, eu fui produtor do filme. Não tem nada disso. Fizemos a produção do filme e várias empresas contribuíram. Era 2008 e o Lula tinha 90% de aprovação. Aquilo era um negócio para nós. Então nossas empresas pegaram dinheiro de várias empresas. Eu não tinha ideia daquilo, daquele conluio todo das empresas e Petrobras. Eu nem sabia que a Schahin trabalhava para a Petrobras. Não existe ‘laranja’, o Palocci não falou a palavra ‘laranja’”, afirmou D'Ávila.
Na delação, Palocci disse também que Roberto D'Ávila ofereceu sua empresa para receber dinheiro de empresários que eventualmente não quisessem aparecer como patrocinadores. Declarou, ainda, que o jornalista, ao procurá-lo para pedir ajuda na arrecadação, ofereceu uma espécie de comissão sobre o valores que fossem arrecadados. Perguntado especificamente sobre esse trecho do depoimento, D'Ávila afirmou que Palocci mentiu: “Isso não é verdade. Ele é um delator. É uma mentira deslavada. Isso é uma briga política e botaram o filme do Lula dentro dessa briga. Dez anos atrás ninguém tinha ideia”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
FÁBIO
2019-01-23 21:52:51Deu quanto de lucro mesmo? Empresário visa LUCRO, matemática simples. Bilheteria menos o custo de produção. Isso ninguém perguntou?
Cirval
2019-01-23 19:50:49Para receber comissão tem que ter ideia do que? Comissão para homem público é corrupção, no duro. Não precisa ter ideia de nada.
Léo
2019-01-23 19:40:32É preciso urgentemente repensar o modelo de delação premiada adotada pelo Brasil, inclusive estipulando tempo mínimo de prisão corpórea compatível com a gravidade do delito, e definir o número máximo de pessoas a serem beneficiada dentro de uma determinada operação objeto do processo, tais medidas certamente limitará o festival de benefícios pela suposta delação, e tal instituto somente deve ser adotado aos delatores quando as provas documentais e periciais forem insuficientes para elucidação d
Luiz
2019-01-23 17:29:21Sempre quando a casa cai, eles dizem que é tudo mentira e quem delatou, só quer se beneficiar, mas como isso pode ocorrer, se fosse mentira do delator o benefício não existi e isso é fato.
AAG
2019-01-23 17:06:33Dizer que naquela época ninguém sabia, é que todos dizem. O interessante é que ninguem do grupo Globo fez um comentário sobre o assunto. Zero! Espero que no próximo programa do jornalista, esse tema venha ser abordado. Até porque, o programa dele é sobre comportamentos e fatos.
DIREITA CONSERVADORA
2019-01-23 14:11:42E agora D'Vila lambe botas do STF?????
ERNESTO
2019-01-23 14:01:11Descobri o jeitão sonso desse comunista vendido. Produtor dessa merda de filme mentiroso e que vende um falso filho do Brasil, mais talhado seria um fdp. Captou 100, na onda da popularidade momentânea do corripto lavador de dinheiro público e declara que gastou 10! É bandido junto com bandido.
Sergio
2019-01-23 13:01:31Todo corrupto, diz que não é verdade. Diz que não sabia de nada. Diz que estão querendo destruí-lo. Diz que é honesto. Diz que o delator fala qualquer coisa. Enfim, o acusado é sempre inocente, kkkk
Caio
2019-01-23 11:22:22Roberto Marinho - Grupo Globo - Roberto D’Avila - Schahin - Celso Daniel. Todos precisam ser investigados, pois numa República ninguém está acima das leis. Observação: o ressarcimento ao erário é imprescritível conforme jurisprudência predominante do STF e STJ. Explique-se, jornalista.
Sophia
2019-01-23 10:58:19Palocci entregando tudo! Quando vai entregar o caso Celso Daniel? Por falar nisso e delação do Valério em que pé está ?