Kushner se encontra com emir do Catar, mas país não segue os outros árabes
O assessor e genro de Donald Trump, Jared Kushner, visitou nesta quarta, 2, o emir do Catar, Tamin Bin Hamad al Thani (foto). Kushner está em uma viagem por diversos países árabes para estreitar laços e buscar novos acordos de paz, como o que foi anunciado em agosto entre Israel e os Emirados Árabes Unidos....
O assessor e genro de Donald Trump, Jared Kushner, visitou nesta quarta, 2, o emir do Catar, Tamin Bin Hamad al Thani (foto). Kushner está em uma viagem por diversos países árabes para estreitar laços e buscar novos acordos de paz, como o que foi anunciado em agosto entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.
Mas no Catar a história é diferente. No encontro com o emir, Kushner apenas ouviu que o Catar está comprometido com uma solução de dois estados na região da Palestina. "O Catar está isolado, depois de um longo e profundo conflito com outros países árabes", diz o historiador militar israelense Shaul Shay.
Em 2017, a Arábia Saudita, o Egito, o Bahrein e os Emirados cortaram relações com o Catar e exigiram que o país rompesse laços com o Irã, fechasse a rede Al Jazeera e parasse de financiar grupos terroristas.
Um das principais desavenças é o apoio econômico que o Catar tem dado ao grupo terrorista Hamas, que controla a Faixa de Gaza. O Hamas nasceu em 1987 de grupos da Irmandade Muçulmana, a qual tem mantido relações estreitas com o Catar.
Nos últimos dias, o Catar mediou um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. Os terroristas estavam enviando balões incendiários contra o território de Israel, que respondeu com um bloqueio de mercadorias e ataques aéreos. Ao se aproximar do Hamas, o Catar se afasta de qualquer acordo de paz com Israel.
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Comentários (1)
VITOR
2020-09-10 15:25:18Enquanto o Catar se mantiver ligado aos grupos terroristas e ao Irã, incluindo a sua famosa TV Al Jazeera (totalmente parcial pró-terrorismo) pode esquecer. Como disse a matéria, Arábia Saudita, Egito e Emirados estão de um lado (se aproximando dos EUA e de Israel) e Catar, Hamas, Hezbollah e Irã do outro.