Dormir com o celular ao lado da cama é um comportamento comum na era digital, mas que pode carregar significados mais profundos do ponto de vista psicológico.
De acordo com especialistas, esse hábito muitas vezes está relacionado à necessidade de conexão constante, à ansiedade e até à busca inconsciente por segurança emocional.
A necessidade de estar sempre conectado
Para muitas pessoas, o celular se tornou uma extensão do próprio corpo, uma ferramenta que oferece conforto, distração e companhia.
Ter o aparelho por perto à noite pode representar medo de perder algo importante, como mensagens, notícias ou notificações das redes sociais.
Esse sentimento é conhecido como FOMO (fear of missing out), ou medo de ficar de fora, e está ligado à ansiedade e à dependência tecnológica.
O celular como “muleta emocional”
Além de uma questão de hábito, o celular também pode funcionar como uma “muleta emocional”. Algumas pessoas o mantêm por perto porque associam o aparelho à sensação de segurança ou de vínculo com o mundo exterior, especialmente quem vive momentos de solidão, estresse ou insônia.
Os impactos na saúde mental e no sono
Psicólogos alertam que esse comportamento pode prejudicar a saúde mental e física. A exposição à luz azul da tela antes de dormir interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, e dificulta o descanso profundo.
Além disso, a constante expectativa por notificações mantém o cérebro em estado de alerta, impedindo o relaxamento completo.
Como estabelecer uma relação mais saudável com a tecnologia?
Criar o hábito de deixar o celular longe da cama é uma forma simples, mas eficaz, de cuidar do bem-estar.
Ao se desconectar antes de dormir, a mente tem a chance de desacelerar, favorecendo um sono mais tranquilo e restaurador, e um relacionamento mais equilibrado com a tecnologia.




