Embora o envelhecimento da população esteja ocorrendo de maneira acelerada, o segmento de cuidadores de idosos enfrenta uma severa escassez de mão de obra por conta de fatores como a alta demanda e condições de trabalho desafiadoras.
Contudo, as empresas de tecnologia podem já ter uma eficaz resposta para este problema, considerando a significativa atenção que máquinas projetadas para assistir pessoas passaram a receber nos últimos anos.
De acordo com o portal InfoMoney, no Japão, o próprio governo tem oferecido subsídios a fabricantes de robôs há mais de uma década para impulsionar o desenvolvimento de tecnologias voltadas para oferecer assistência personalizada.
E vale destacar que o país asiático não é o único com este objetivo, pois empresas como a inglesa Shadow Robot ou a estadunidense Tesla também estão no páreo e seguem investindo em seus modelos exclusivos.
O pesquisador em inteligência artificial da Queen Mary University, em Londres, James Wright, passou meses observando o uso de robôs em um asilo japonês, e em sua pesquisa, identificou os avanços das máquinas utilizadas, sendo elas:
- Um andador robótico que auxilia a locomoção e transferência de pacientes, da Fuji Corporation;
- Uma foca robótica terapêutica que estimula pessoas com demência com sons e movimentos específicos;
- O robô humanoide Pepper, que interage com as pessoas e conduz atividades físicas em grupo.
Máquinas ainda apresentam limitações
Mesmo tendo reconhecido o potencial dos robôs, Wright destacou que eles ainda podem não ser uma solução eficiente, considerando que ainda exigem muito da ação humana para trabalharem.
Isso porque as máquinas precisam passar por limpezas e manutenções constantes e, além disso, ainda não contam com autonomia de bateria. Ainda assim, o potencial da robótica no setor de cuidados continua promissor.
Inclusive, para especialistas como Rich Walker, o diretor da Shadow Robot, a próxima geração da tecnologia pode já apresentar uma eficiência ainda mais avançada, e assim suprir o papel esperado.




