O Brasil está se preparando para a entrada da SpaceSail, uma empresa chinesa que pretende competir diretamente com a Starlink, de Elon Musk, no mercado de internet via satélite.
Com expectativa de iniciar operações em 2026, o governo brasileiro firmou um acordo visando ampliar a competitividade e reduzir a dependência atual da Starlink, que controla aproximadamente 46% do mercado brasileiro de internet via satélite.
Avanços regulamentares e estratégias de lançamento
A SpaceSail prevê lançar 648 satélites até o final deste ano, meta já corroborada pelos lançamentos de 36 satélites que realizou em 2024.
Entretanto, para operar no Brasil, a empresa ainda precisa passar por processos burocráticos, como a validação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que já está alinhando os trâmites necessários e a homologação de equipamentos necessários para sua operação.
Nova concorrência no mercado
A potencial entrada de novos players como a SpaceSail é vista com otimismo por diversos setores. A empresa chinesa, com sua infra-estrutura de satélites lançados em órbita baixa, promete reduzir a latência nas comunicações, enfrentando um dos desafios da tecnologia de satélite.
A diversificação no mercado pode levar a uma redução nos preços e promover melhorias nos serviços ofertados atualmente.
Competição com a Starlink
A chegada da SpaceSail acontece em um momento sensível para o mercado de telecomunicações no Brasil. Recentemente, tensões entre Elon Musk e autoridades brasileiras tornaram-se visíveis, com decisões judiciais afetando suas operações.
A SpaceSail visa capitalizar sobre essas circunstâncias oferecendo preços competitivos e diversificando as opções à disposição dos consumidores brasileiros.
Expectativas
Enquanto o lançamento oficial dos serviços da SpaceSail está programado para 2026, próximos passos envolvem completar a implantação de sua constelação de satélites e obter autorizações regulatórias.
No contexto da colaboração Brasil-China, há um interesse conjunto em alavancar projetos de telecomunicações que fortaleçam a soberania digital e a infraestrutura do país.




