A crise hídrica em São Paulo e na região metropolitana voltou a ser destaque. Esse cenário crítico mobilizou o governo paulista e a Sabesp a implementar medidas para evitar um colapso no fornecimento de água.
A principal iniciativa é a instalação gratuita de caixas d’água para famílias que enfrentam maior dificuldade no abastecimento noturno.
Critérios para receber caixas d’água
A Sabesp está destinando essa iniciativa às famílias em zonas de maior vulnerabilidade hídrica. Para participar do programa, é necessário:
- Residir em municípios da região metropolitana atendidos pela Sabesp.
- Estar inscrito nas tarifas sociais da companhia.
- Viver em áreas onde o retorno da água é especialmente demorado após a redução noturna de pressão.
Interessados devem contatar a Sabesp através dos canais oficiais. Após a solicitação, haverá uma verificação dos requisitos, seguida por uma vistoria técnica em até sete dias. Se aprovada, a instalação será agendada.
Situação dos reservatórios paulistas
Atualmente, os reservatórios de água, como o Sistema Cantareira, estão operando em níveis críticos, com o Cantareira a 24,43% da capacidade total.
Este cenário é o mais preocupante desde a seca de 2014-2015. A Sabesp deve considerar o uso do “volume morto” novamente, o que traz desafios técnicos e de qualidade.
Desafios e discussões
A situação acendeu discussões sobre a gestão hídrica de São Paulo. A SP Águas iniciou uma consulta pública para debater soluções sustentáveis, como a proteção dos mananciais e o uso eficiente dos recursos hídricos.
A conservação de áreas verdes e a promoção de práticas de captação de águas pluviais e telhados verdes estão entre as medidas recomendadas.
Expectativas futuras
São Paulo enfrenta, assim, um desafio de gerenciamento hídrico. A Sabesp e o governo do estado estão comprometidos em desenvolver soluções que evitem erros do passado e assegurem um abastecimento contínuo.
As ações imediatas, como a instalação de caixas d’água, combinadas com planos sustentáveis, são fundamentais para mitigar os impactos da crise atual.
A situação continua a ser monitorada de perto, com planos de expansão e otimização dos recursos hídricos em andamento.




