Uma situação envolvendo um homem chamou a atenção ao redor do mundo. O neurocientista espanhol Álex Gómez Marín, do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha, vivenciou uma experiência pessoal que desafia a compreensão da consciência.
Em 2021, após sofrer uma hemorragia interna e ficar clinicamente morto por sete segundos, o neurocientista descreveu momentos que reacenderam debates sobre a intersecção entre vida e morte.
Este evento não apenas transformou sua visão sobre a consciência, mas também destacou a necessidade de explorar fenômenos quase desconhecidos pela ciência.
Relato de Martin
Experiências de quase morte (EQMs) intrigam tanto pela intensidade quanto pela complexidade de estudá-las. Durante os segundos de morte clínica, Marín relatou estar em um local iluminado, encontrando figuras enigmáticas que lhe ofereceram a escolha de viver ou seguir para um além misterioso.
Enigma das experiências de quase morte do homem
Investigações científicas em diversos países indicam características comuns em EQMs, apesar de ainda não serem totalmente explicadas. Estudos revelam que alteração nos níveis de oxigênio cerebral pode desencadear alucinações, frequentemente interpretadas como visões de luz.
Marín, junto a outros pesquisadores, busca compreender como estas mudanças neurológicas extremas influenciam tais experiências.
Apesar das diferenças culturais e individuais, relatos sobre EQMs muitas vezes compartilham o mesmo sentimento de paz. Tal serenidade desafia explicações racionais sobre a consciência pós-vida.
Ciência vs. espiritualidade
Embora muitos vejam as EQMs como indícios de uma vida além da morte, a ciência procura entender o fenômeno sob uma ótica biológica.
Neurotransmissores liberados durante eventos críticos podem gerar sensações de desligamento do corpo. Estudos relatam que substâncias como a serotonina e endorfina estão por trás das alucinações e sensações vividas em quase mortes, oferecendo uma possível explicação científica para eventos que muitas vezes são considerados espirituais.
O objetivo dessas pesquisas é desmistificar EQMs sem invalidar experiências pessoais. Análises sistemáticas buscam abrir novas fronteiras para a compreensão da mente humana, oferecendo uma perspectiva que não descarta a espiritualidade, mas sim busca integrá-la na descrição científica.




