Até mesmo nas regiões mais obscuras dos oceanos é possível encontrar formas de vida distintas, inclusive uma criatura que se destaca tanto por suas peculiaridades quanto pelos perigos que podem oferecer.
E dentre estes seres únicos, está o polvo-de-anéis-azuis, que vive principalmente em áreas costeiras e recifes do Pacífico e Índico e, conforme descrito em seu nome, conta com diversos anéis azuis espalhados por seu corpo.
Além do chamativo padrão em sua pele, o animal ainda se destaca pelo formato de sua cabeça, que lhe confere um visual ainda mais alienígena. E apesar de ser pequena, contando com apenas 12 centímetros, esta espécie de polvo é extremamente letal.
Isso porque, quando atacam uma presa, eles liberam toxina chamada tetrodotoxina, produzida em suas glândulas salivares, que pode ser até 10 mil vezes mais potente que o cianeto, podendo matar em poucos minutos.
E é importante destacar que os efeitos do veneno também podem ser letais para humanos. Portanto, por mais “instagramável” que o polvo-de-anéis-azuis pareça, é melhor evitar qualquer contato com ele.
Silencioso e letal: mordida de criatura é quase indolor
Além da alta toxicidade de seu veneno, a mordida do polvo-de-anéis-azuis ainda é quase indolor. Desta forma, vítimas que tiverem contato com a criatura correm o risco de morrer sem nem mesmo saber o que aconteceu.
Por conta disso, a recomendação de evitar contato com o animal torna-se ainda mais rigorosa, pois qualquer interação pode ser extremamente perigosa e até fatal.
Tratamento contra ataques é de suporte
É importante ressaltar que não existe um antídoto específico para o veneno do polvo-de-anéis-azuis. Sendo assim, o tratamento é de suporte, focado em manter a vítima respirando enquanto a toxina é eliminada do corpo.
As principais medidas incluem comprimir o local da picada e administrar respiração artificial, que podem elevar significativamente as chances de sobrevivência. No entanto, para isso, é essencial contatar serviços de emergência de forma imediata.




