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Edição semana 127

Os 'novos' que decepcionaram

De Wilson Witzel ao pré-candidato do Novo à prefeitura paulista, não faltam exemplos que depõem contra o discurso de que é preciso renovar a política brasileira

Crusoé
10 minutos de leitura 02.10.2020 02:22 comentários 10
Wilson Witzel
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Wilson Witzel entrou na campanha ao governo do Rio de Janeiro, em 2018, como um azarão. Nas primeiras pesquisas eleitorais, exibia míseros 2% das intenções de voto. Em um estado traumatizado por escândalos de corrupção, o discurso do candidato do PSC rapidamente conquistou o coração do eleitorado. No embalo da Lava Jato, Witzel ostentou as credenciais de ex-juiz federal, apresentou-se como um símbolo da renovação e, na reta final da disputa, usou o apoio da família Bolsonaro como um trunfo. A fórmula deu certo: ele bateu com folga o ex-prefeito Eduardo Paes e chegou ao Palácio da Guanabara como uma esperança de novos ares no cenário fluminense. Menos de dois anos depois de seu triunfo na estreia, o outsider caminha a passos largos rumo ao impeachment. Witzel não é o único a personificar a decepção com aqueles que se elegeram protendo mudar “tudo o que está aí”. Outros neófitos que estrearam nas urnas em 2018 acabaram se rendendo à política como ela é e às práticas nefastas que juravam combater – e, com isso, sofreram reveses.

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Comentários (10)

Teomar

2020-10-04 14:08:18

De outra parte, quem recebe o VOTO, o considera como ganho pessoal que pode dispor como quiser. Quase um prêmio de loteria. O cargo público é objeto de cobiça, é investimento rentável se alcançado. Para limpar e mantê-lo na sua função de purificador permanente da Democracia,o filtro VOTO precisa estar sempre embebido de Educação de qualidade. É isso.


Teomar

2020-10-04 13:49:10

O VOTO é o filtro mais importante da Democracia. Como todo filtro,o VOTO não pode estar sujo,contaminado. No Brasil, regra geral, o VOTO está contaminado tanto pelas mãos de quem os dá, como pelas mãos dos que os recebem. A miséria, as necessidades básicas não atendidas,os socorros emergenciais, as políticas assistencialistas sujam ,corrompem, comprometem o voto do eleitor.


Fernando

2020-10-04 12:22:35

Helena, adorei seu artigo bem resumido e com embasamento. Excelente


Guilherme

2020-10-04 11:43:45

Ouvimos, com frequência, que as pessoas no Século XXI devem ser resilientes. Haja resiliência para aguentar a política brasileira. como já disse algumas vezes um colunista desta revista: o Brasil cansa....


Eduardo

2020-10-04 11:17:57

Excelente artigo. Capturou muito bem o fenômeno da frustração dos eleitores em relação à desilusão recentes das urnas. De fato, há muitos candidatos se dizendo novo e de novo só tem o nome do partido. O importante é constatar se tem expertise na Administração Pública. Quem nunca atuou no serviço público tende a generalizar pregando que nenhum servidor presta, são todos marajás, quando na verdade a maioria têm condições péssimas de trabalho. Há de se cobrar um amadurecimento político.


Marcia

2020-10-04 09:40:10

A ex senadora Selma Arruda não era Juiza federal, mas estadual. Tb me parece que as acusações contra ela na justiça eleitoral não eram todas as descritas no artigo.


SONIA

2020-10-03 17:37:06

Tem toda razão: foi tudo por desespero mesmo


ARY

2020-10-03 12:33:59

Saída pelo alto... Não votar e observar. Nada presta.... Me indique um! Apenas para votar no Rio de Janeiro! Faça a mesma pergunta na sua cidade! Vamos nos decepcionar novamente? Meu coração não aguenta e o seu?


Maria Goiabademinas

2020-10-03 07:41:00

Não tenho esperança nenhuma de melhora nas escolhas políticas, pelo simples fato da nossa sociedade ser iliterada e muito ignorante. Apegam -se a conceitos que há séculos foram sepultado na Europa, por exemplo. Somos um povinho muito vagabundo e, consequente, elegemos estas porcarias que aí estão.


Natália

2020-10-02 22:42:55

Novo só no nome. Em MG fez como o Presidente na reforma federal, jogou nas costas dos servidores "chão de fábrica" o ônus, e "agraciou" a casta militar com o bônus de sempre . O que há de novo nisso????NADA, pois assim também agiam PSDB e MDB para conseguirem governar. As urnas ecoarão em novembro um sonoro " aqui prá vocês"💪, e que venha 2022!


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