Cracolândia, 33 anos: um problema sem volta?
Cidades estrangeiras que acabaram com centros de consumo a céu aberto equilibraram acolhimento aos usuários e ação policial
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A primeira apreensão de drogas na Cracolândia de São Paulo - uma área de consumo de drogas a céu aberto, que degrada diversos quarteirões de uma das regiões mais antigas do centro da maior cidade do hemisfério Sul — completa 33 anos em junho deste ano. Desde então, as cenas de usuários de droga aglomerados em meio ao lixo, destruindo aos poucos a própria vida e explorados pelos traficantes se incrustaram no imaginário da cidade. Assim como uma pergunta: é possível mudar essa situação?
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Comentários (10)
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
2023-07-21 11:23:18Sem a internação compulsória até o sujeito desintoxicar e poder ter sanidade suficiente para optar por um tratamento adequado na adiantará. As operações policiais até hoje são do tipo "espanta barata", só serve para espalhar os viciados, muitos verdadeiros zumbis. A turma dos "direito dos mano" mais atrapalha do que ajuda.
Carlos Renato Cardoso Da Costa
2023-02-15 19:07:32O manual como acabar com cracolândias existe, basta se espelhar nos casos de sucesso europeus. O que é necessário é que essa política de ação seja de (e do) estado, não sendo revertida ao mudar o partido no poder ou após o primeiro revés midiático.
Elisa Oliver
2023-02-14 08:21:00Falta vontade política. Falta planejamento a longo prazo e prosseguimento do trabalho apesar da mudança de governo.
Janus
2023-02-13 15:30:58A melhor arma nessa guerra seria diminuir drasticamente o consumo, o quê não parece interessar a muita gente, inclusive alguns partidos políticos
CESAR AUGUSTO DOS SANTOS BARON
2023-02-11 22:39:37Cada país tem uma solução própria, atribuida à sua realidade e nós temos que encontrar a nossa, tendo-se em conta ainda que o problema, se combatido com eficiência, não será resolvido mas será no máximo diminuido e controlado.
Dulce
2023-02-11 13:44:35Cada governante adota uma postura. Não há uma política pública que tenha continuidade e vá se aperfeiçoando ou mesmo mudando conforme os resultados. A verdade é que, até agora, nenhum prefeito ou governador realmente se empenhou em resolver o problema ou dispensar recursos para tal. A degradação de áreas da cidade, dos imóveis dos moradores, dos passantes nessas regiões parece não importar.
luiz antonio - rj
2023-02-11 11:00:33Um problema que não pode ser tratado com viés politiqueiro. Assunto complexo para ficar no nível populista / paternalista,
ALDO FERREIRA DE MORAES ARAUJO
2023-02-11 11:00:29Dificilmente alguém inebriado pela droga ou não pensando em outra coisa além de como conseguir a próxima dose irá procurar tratamento. Em algum momento a compulsoriedade terá que ser adotada para limpar a mente do viciado e faze-lo raciocinar normalmente.
Maria
2023-02-11 10:04:51O tolerância zero do Rudolph Giuliani não acabou com os consumos nas residências? Que frase mais sem pé nem cabeça. É evidente que é impossível acabar com o consumo em casa, onde cada um é dono do seu próprio nariz. Já as ruas são públicas, sujeitas à normas e às leis da sociedade. MS
Delei
2023-02-11 08:31:10Todo instrumento que diminua o tamanho desse problema, até o zero relativo, deve ser lançado mão. Muito remédio amargo tem que ser aplicado.