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A mudança no FGTS e a construção de moradias para baixa renda

Diretor de Relações com Investidores da Construtora Tenda afirma que decisão do STF pode afetar o setor habitacional
20.10.23

O Superior Tribunal Federal (STF) deve retomar a discussão sobre a mudança na rentabilidade do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, FGTS, em 8 de novembro. Até agora, com dois votos proferidos, reina a tese de que os recursos no fundo devem ser rentabilizados em índice superior à poupança.

Para a Construtora Tenda, empresa voltada para clientes de baixa renda, a alteração pode ser um risco para o futuro do programa Minha Casa, Minha Vida, uma vez que o FGTS é a principal fonte de recursos para o projeto. “Nos últimos anos, isso não foi um risco. De fato, nos últimos anos, o FGTS rendeu mais do que a poupança, mas dependendo do nível da Selic, pode ser que ele renda menos. Então, tem níveis que trariam esse risco à mesa. Essa votação do STF, de fato, é muito importante pra gente saber qual a perspectiva de custo de longo prazo desse funding (financiamento) no segmento de baixa renda“, diz o CFO e diretor de Relações com Investidores da Construtora Tenda, Luiz Mauricio de Garcia.

Em conversa para o Crusoé Entrevistas, Garcia falou das dificuldades que o setor pode enfrentar e mostrou o que mudou na empresa nos últimos meses para a melhora sensível na percepção dos investidores sobre o negócio. No ano, as ações da Tenda acumularam alta de mais de 250%, embora tenham devolvido parte dos ganhos e estejam hoje com mais de 160% de valorização.

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  1. Muito interessante o projeto apresentado das casas tipo "Lego" desde que a infraestrutura esteja bem instalada é uma grande solução para populações que vivem em pequenas e médias cidades.

  2. O FGTS deveria ser corrigido pelo IPCA, sem ganhos mas sem perdas. Estranho tal assunto ser deliberado no STF, aliás "supremo" e não "superior" como está escrito. Na verdade não merece nenhum desses adjetivos.

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