Crusoé é a primeira revista semanal de informação inteiramente digital do país. Isso significa que, como não temos o fardo de papel impresso, somos mais ágeis e custamos menos aos assinantes. Ela é semanal, mas trará diariamente notícias de bastidores na seção Diário.
Crusoé nasce para ser uma ilha no jornalismo brasileiro – uma ilha na qual o leitor terá o essencial para sobreviver em meio ao oceano de notícias enviesadas ou simplesmente falsas. E o essencial são reportagens investigativas, entrevistas e artigos exclusivos e destemidos sobre temas candentes da vida nacional (a sua vida). Sem agendas ideológicas empoeiradas, sem interesses que não sejam a defesa da verdadeira democracia representativa, dos bons cidadãos e do capitalismo que distribui oportunidades a todos. O capitalismo da meritocracia, não o cartorial ou o da cleptocracia. Vamos fiscalizar incansavelmente o poder, não importa o partido, porque esse é o maior papel da imprensa.
Para garantir a independência editorial da revista, não aceitamos publicidade de governos, estatais e empresas implicadas em esquemas de corrupção. Essa é uma tremenda novidade no panorama jornalístico brasileiro. Nossa principal fonte de financiamento são os assinantes como você. Caberá apenas a você, portanto, decidir se temos o direito de nos transformarmos numa ilha relevante como a Grã-Bretanha do personagem que nos empresta o nome ou sermos uma ilhota a ser varrida do mapa pela indiferença.
Robinson Crusoé foi aconselhado pelo pai a não enfrentar os perigos do mar e das terras desconhecidas. Desobedeceu e acabou naufragando numa ilha repleta de canibais, amigo de um nativo a quem salvou de ser devorado e chamou de Sexta-Feira (o dia em que cada nova edição chegará a você). Os jornalistas de Crusoé, comandados por Rodrigo Rangel, estavam no continente da imprensa tradicional, bem mais protegido das ameaças dos canibais da política, mas naufragaram à vontade de enfrentá-los a céu aberto nesta ilha de jornalismo.
Homem do seu tempo, Robinson Crusoé fez fortuna no Brasil do século XVII, foi escravo e escravizou, antes de viver isolado na ilha onde tentou manter certos valores da civilização. Ao final da sua aventura, tornou-se um sujeito melhor. Revista do nosso tempo, Crusoé quer ajudar o Brasil a livrar-se da escravidão da corrupção, da ignorância e do atraso que nos empobrecem e mantêm isolados do mundo moderno. Quem sabe não nos tornamos um país melhor?
Ao trabalho.
Mario Sabino
Publisher
PS: O logotipo de Crusoé foi inspirado no do semanário francês Le Canard Enchaîné. O seu slogan poderia ser também o nosso: “A liberdade de imprensa só se enfraquece quando não a usamos”.
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Robinson Crusoé tinha um papagaio. É disso que todos os homens precisam: de um papagaio. Capture o seu. Corte suas asas. Ponha-o numa gaiola. Ensine-o a repetir meia dúzia de frases. Seis anos depois de seu naufrágio, Robinson Crusoé tenta contornar a Ilha do Desespero com seu bote....Leia mais