O Sr. Ninguém pode vencer a eleição
O alto número de eleitores que não querem votar em nenhum candidato pode levar ao Palácio do Planalto um presidente com pouca força política
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Márlon Reis fazia campanha em maio, numa praça na região central de Colinas, no extremo norte do Tocantins, quando se aproximou de uma roda de eleitores para pedir voto. Um deles nem sequer esperou a sua fala e saiu andando. Outro pediu que ele saísse. Um terceiro disse que não queria ouvi-lo. Semanas depois, caminhava pelas ruas do bairro pobre de Taquaralto, no extremo sul da capital Palmas, quando foi abordado por um senhor que lhe disse que não queria conhecê-lo e votaria nulo. Márlon, desta vez, pediu a palavra. Disse que tinha sido o juiz responsável pela Lei da Ficha Limpa e que ela acabou deixando de fora de eleições mais de 1,5 mil condenados em segunda instância. Ele voltava ao discurso sempre que as cenas de rejeição explícita se repetiam. E foram muitas em suas andanças pelo estado que, na semana passada, teve uma eleição extemporânea para eleger um governador-tampão. Não adiantou. O ex-juiz, que se apresentava como o novo, foi atropelado por dois grupos de eleitores. A metade que escolheu alguém para votar e preferiu levar ao segundo turno dois políticos ligados a quem desde sempre controla o Tocantins, e a outra que simplesmente não votou em ninguém. Foram 17,13% de votos nulos, 2% em branco e 30,14% de abstenção, totalizando 49% do chamado “não voto”. O Senhor Ninguém, produto da descrença dos brasileiros na política, foi um sucesso.
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Comentários (10)
Auxiliadora
2018-07-12 00:50:09Difícil votar nesse país,mas temos que ir às urnas pra não deixar que a esquerda aproveite a oportunidade, porque esse pessoal comparece em massa ,pra eleger seus comparsas.sendo assim se queremos tirar esse pessoal temos que ir às urnas,mesmo que tenhamos que tapar o nariz. No meu Estado um envolvido na lava jato o outro ladrão notório tá difícil.....
Lourdes
2018-06-24 19:26:54Não gostei do artigo! Há uma campanha nas mídias sociais pelo não voto. Esta opção só beneficia a esquerda que vem doutrinando jovens nas escolas e universidades. Com este contingente fiel pode chegar ao poder! Parece que o texto reforça a ideia do não voto. Ou estou enganada??????
Elias
2018-06-16 09:56:54Impotência. Até descobrirem o viagra passa a hora
Igor
2018-06-15 11:17:28O Brasil precisa de um rei. Importado de um país decente. Foi o que fez Bernardote que na ausencia de um novo rei Sueco escolheram um importado da França. Um rei decente que trouxe moral e dignidade ao Reino Sueco. Precisamos de de alguem que verdadeiramente e incondicionamete ame seu país. Especime inexistente no Brasil!
Paulo
2018-06-14 21:31:19Boa! Mereceram a bronca.
Armando
2018-06-13 23:50:27Gostaria que Crusoé fizesse matéria sobre a virada de mesa do STF se opondo à lei que determinou o voto impresso e também sobre as pesquisas eleitorais que insistem em incluir o nome do Lula - com que intenção? Armando Curado Rio de Janeiro
Francisco Felisberto
2018-06-13 19:27:27Se a democracia representativa vem amargando um expressivo desdem por parte dos "representados" em paises serios, como Franca, EEUU; imagem no Brasil, onde a classe politica esta completamente desacreditada e onde o proprio presidente da Camara dos deputados fala a asneira de que o povo nao tem influencia sobre o Congresso nacional.
Roberto
2018-06-13 18:42:48O Partido Novo é o único com propostas embasadas em mudanças efetivas na administração pública. Tem um pré candidato a presidência da República com experiência na iniciativa privada, teve uma trajetória de sucesso e está entrando para a política com propósitos bem definidos. Cabe aos que acreditam, ajudar na divulgação das ideias do partido.
MARILDA
2018-06-13 18:20:28Não pode haver eleição. As urnas não são confiáveis, e os candidatos são os velhos caciques corruptos e sua prole. Temos que fazer uma FAXINA GERAL NOS TRÊS PODERES. Está tudo contaminado . FFAA INTERVENÇÃO MILITAR URGENTE
JOAO
2018-06-13 15:56:49UMA IRRESPONSABILIDADE DO ELEITOR DE TOCANTINS QUE DEVE SERVIR DE EXEMPLO DO QUE NÃO FAZERMOS NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO.