Os atropelos do STF no julgamento dos réus do 8 de janeiro
O defensor público Gustavo de Almeida Ribeiro explica os abusos da corte ao lidar com os acusados de participar da invasão dos Três Poderes
Este conteúdo é exclusivo para assinantes
O defensor público Gustavo de Almeida Ribeiro (foto) é um dos profissionais que foram deslocados para dar assistência aos réus carentes que estão sendo julgados pelo Supremo Tribunal Federal, o STF, pelos atos de 8 de janeiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
Caleidoscópio
2023-05-11 11:18:46E agora, a quem se pode apelar? Qual o nosso " tribunal de apelação"? Não há. Que modelo de suprema corte é esse que escolhe pessoas com "mais de 35 e menos de 65 anos de idade e notável saber jurídico e reputação ilibada (artigo 101da Connstuticao Federal) e só! . Qual a definição de" notável saber jurídico "?Alguns países, como Itália, Espanha e Portugal os membros têm que ser, parte deles, de cortes judiciais, ou seja, com experiência no" ato de julgar ". Quantos de nosso juízes do STF a têm?
Neuman Maria Rezende Lima
2023-05-08 17:14:33Esses julgamentos têm tudo para não se fazer justiça
Delei
2023-05-08 06:59:53É incrível a quantidade de ilegalidades cometidas pelo stf na figura do açodado e despótico Alexandre de Moraes, e mais incrível é o congresso continuar assistindo isso tudo de joelhos. A insegurança jurídica é muito grande.
Fernando de Morais
2023-05-06 07:28:18Já não há STF no Brasil, se é que algum dia houve. O que chamamos de STF é na verdade um colegiado heterogêneo de interesses cuja função é manter o jogo do poder no perfeito equilíbrio da sacanagem. De instituição republicana nosso STF tem apenas a casca cada vez mais frágil.
Alvaro Pereira Sampaio Costa
2023-05-05 07:11:13A tal Justiça no Brasil, endoidou e está cada vez mais audaciosa no descumprimento dos princípios mais elementares do Direito. Os que deveriam se antepor a essas aberrações das Cortes superiores brasileiras estão amedrontados, acovardados e sem querer afrontar a quem detém poderes discricionários. Este é o longo caminho que levará o país, em algum momento, à beira de uma guerra civil. Ninguém está se dando conta disso.