Foto: Adriano Machado/ O AntagonistaO ex-presidente em reunião na sede do Partido Liberal: ele ficou magoado com campanha do ano passado

Ele voltou. E daí?

Bolsonaro tem recepção morna no retorno ao Brasil, enfrenta desafios na Justiça e terá de provar que é capaz de liderar a oposição
30.03.23

Eram 4h30 da madrugada quando dona Maria (nome fictício) acordou, quase duas horas antes do seu compromisso. Para garantir a maquiagem caprichada, cabelos penteados e vestir seu “uniforme” — como faz questão de chamar a blusa verde e amarela acompanhada de calça clara —, tomou um café da manhã apressado e chamou uma carro de aplicativo. “Deixei para comer qualquer coisinha quando chegasse ao aeroporto”, explicou ela, que mora em Taguatinga, distante 24 km de seu destino.

Na quinta (30), a senhora de 66 anos era uma das quase 300 pessoas que se amontoavam junto ao gradil do desembarque internacional do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek na esperança de ver, após três meses de “autoexílio”, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Diferente das vezes em que esteve com o “Mito” no cercadinho do Alvorada (“Fui duas vezes, só”), a ocasião esta semana provocava um certo frenesi que a mantinha colada nas grades que separavam os apoiadores do ex-presidente do local onde esperavam que ele aparecesse. “Cheguei cedinho para isso. Eu tinha medo que ele não voltasse, minha filha, que matassem ou mandassem prender ele lá fora. Mas olha, você é da imprensa? Não vou falar com vocês não”, encerrou a conversa.

Durante quase 40 minutos de espera frustrada, os eleitores desfiavam palavras de ordem como “Globolixo”, “Lula, ladrão, seu lugar é na prisão” e “Mito” a cada vez que a porta do desembarque se abria. A cada porta aberta, porém, uma decepção. Bolsonaro nunca saía. Como não saiu. Ele deixou o aeroporto sem ter contato com nenhum deles.

O plano, diga-se de passagem, chegou a ser outro em um determinado momento. Entre os aliados de Bolsonaro e lideranças de direita especulava-se que algo em torno de 5 mil pessoas estariam no aeroporto para recebê-lo de volta. A ideia era um retorno triunfal, nos braços do povo. Não aconteceu. Um policial militar no local, que temendo alguma punição pediu para não ser identificado, cravou que não chegava a 300 pessoas ali. O jeito então para o ex-presidente foi seguir o combinado com a Secretaria de Segurança do DF e sair à francesa.

O prêmio de consolação para os bolsonaristas veio com a aparição do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) quase no mesmo instante em que as pessoas começavam a se dar conta de que sairiam da recepção ao ex-presidente de mãos abanando. Sorridente, usando um colete a prova de balas por baixo da camisa, o 03 logo se viu cercado por dezenas de apoiadores do pai, ávidos por uma selfie, um vídeo, uma declaraçãozinha qualquer. “Deputado, seu pai vai sair por aqui?” Eduardo apenas sorria. E assim, numa massa coesa, foi guiando e afastando o grupo do local de desembarque a caminho do estacionamento do aeroporto.

Jair Bolsonaro embarcou em Orlando (EUA) de volta ao Brasil no Boeing 737 Max 8 da Gol às 21h15, no horário local. A bordo da aeronave temática com pintura em homenagem ao personagem Harry Potter, o ex-presidente foi calorosamente recebido por passageiros que estavam no mesmo voo. Celulares em punho, eles disputavam o melhor ângulo para registrar o retorno do ex-presidente ao Brasil. Porém, o furor durou até o avião decolar e a viagem transcorreu tranquila, conforme passageiros relataram a Crusoé. “Não tem muito o que fazer durante um voo. Todo mundo dormiu”, contou André Bortoni, o corajoso passageiro que, ao desembarcar em Brasília, teve a ousadia de “fazer o L” para a horda de apoiadores de Bolsonaro. Recebeu uma saraivada de “vai para a Venezuela”, “comunista”, “petista safado”, dentre outras delicadezas. “Não tenho medo. O tempo de ter medo era quando eles estavam no poder. Agora é esperar as consequências das atitudes que eles tiveram durante os quatro anos de governo”, declarou Bortoni a Crusoé.

Foto: Adriano Machado/O AntagonistaFoto: Adriano Machado/O AntagonistaBolsonaristas aguardam o ex-presidente no aeroporto de Brasília
O magnetismo que Bolsonaro exerce sobre seus fãs é bem conhecido, assim como a ojeriza que eles nutrem por qualquer um que demonstre apoio a Lula.  Cenas como as vistas nesta quinta, portanto, devem se repetir. O que ninguém sabe dizer ao certo é se Bolsonaro será capaz de liderar a oposição até a próxima eleição presidencial, em 2026. “Sua volta foi um pouco frustrante, e não é certo se ele poderá se credenciar para a liderança da centro-direita ou da extrema direita”, diz o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Desde sua derrota eleitoral no ano passado, Bolsonaro abandonou seus seguidores e não fez questão de guiá-los. Além disso, outros nomes surgiram que poderiam se fortalecer e assumir o seu lugar, como Hamilton Mourão, Damares Alves, Carla Zambelli e até mesmo sua esposa, Michelle Bolsonaro. Isso sem falar de vários governadores que poderiam ganhar mais fama nacional, como o mineiro Romeu Zema ou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

Bolsonaro tem um inequívoco capital eleitoral, mas há dúvidas sobre o que ele poderia fazer com isso. “Não se sabe o quanto lhe sobrou de eleitores fiéis, os que se contentam em ser alimentados pelo seu carisma. Mas, supondo, numa estimativa realista, que ele mantenha entre 15% e 20% dos eleitores brasileiros, tem um cabedal insuficiente para vencer uma eleição presidencial, mas capaz de bloquear ou impulsionar candidaturas”, escreve o cientista político Leonardo Barreto em artigo nesta edição da Crusoé.

Para Barreto, Bolsonaro caminha para ser uma espécie de novo Paulo Maluf, ex-governador e ex-prefeito de São Paulo. “Na fase final da sua carreira, não conseguia se viabilizar sozinho, mas era sempre cortejado pelo estoque de votos fidelizados que possuía“, escreve Barreto.

O ex-presidente ainda terá pela frente uma longa e dura disputa na Justiça, que deve render muitas notícias ao longo dos próximos anos. Somente no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-presidente é alvo de 16 ações de investigação por abuso de poder político e econômico. Das 16 ações, a que está em fase mais adiantada é uma impetrada pelo PDT de Ciro Gomes, que questionou a utilização da estrutura do Palácio do Planalto para uma live com embaixadores, na qual ele atacou o sistema de votação eletrônica no país.

Essa ação hoje está em fase de levantamento de informações. Segundo  membros do Tribunal Superior Eleitoral ouvidos por Crusoé, a expectativa é que o julgamento ocorra já em 2024. A tramitação desse processo é considerada relativamente célere, em comparação com outras ações em tramitação na Corte. Especialistas em Direito Eleitoral que acompanham de perto o andamento das 16 ações afirmam que Bolsonaro tem “boas chances” de se tornar inelegível nas próximas eleições. Mas pode haver contratempos no meio do caminho. A ação de inelegibilidade contra a chapa Dilma-Temer, por exemplo, foi impetrada em 2014 e teve desfecho apenas em 2017, às vésperas do processo eleitoral.

Além de ter de prestar contas à Justiça Eleitoral, o ex-presidente é alvo de seis inquéritos distintos no Supremo Tribunal Federal. Entre eles há duas investigações relacionadas às milícias digitais, uma sobre disseminação de notícias falsas ao longo da pandemia de Covid, uma sobre tentativa de interferência na Polícia Federal e uma sobre o vazamento de dados sigilosos de investigações da PF.

Ainda na esfera criminal, Bolsonaro é alvo de oito investigações na primeira instância, entre elas uma sobre a utilização de crianças em campanhas armamentistas e outra desencadeada após pedido de indiciamento da CPI da Covid. Durante a CPI, o relator da investigação, Renan Calheiros (MDB-AL), imputou nove crimes ao então chefe do Poder Executivo: prevaricação, charlatanismo, epidemia com resultado morte, infração a medidas sanitárias preventivas, emprego irregular de verba pública, incitação ao crime, falsificação de documentos particulares, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo) e crimes contra a humanidade (nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos).

E agora, mais recentemente, Jair Bolsonaro também terá que explicar os três lotes de presentes recebidos por ele por integrantes da Arábia Saudita. Até o fechamento desta reportagem, já foram identificados três pacotes com joias cujo valor total chega a R$ 17 milhões. O recebimento desses presentes já ensejou a abertura de procedimento administrativo pela Controladoria-Geral da União e  pelo Tribunal de Contas da União, e um inquérito da Polícia Federal por possíveis crimes de tráfico de influência e corrupção passiva – quando um agente público recebe favorecimento.

Justamente por essa razão, conforme Crusoé apurou, Jair Bolsonaro tinha manifestado a algumas pessoas próximas receio de retornar ao Brasil. O medo do presidente da República era ser surpreendido por integrantes do governo federal – hoje comandado por Lula – ou por membros da Polícia Federal. Para alívio do ex-presidente e de seus apoiadores, isso não ocorreu.

Politicamente, o retorno de Bolsonaro é um fato relevante, mas ainda é cedo para dizer se ele terá condições de liderar a oposição ao governo Lula. Nem mesmo deputados e senadores aliados sabem quais serão as prioridades. Haverá uma ação coordenada? O PL vai entupir a gaveta de Arthur Lira com incontáveis pedidos de impeachment? Bolsonaro falará dia sim, dia não sobre o governo Lula? Vai adotar uma postura de “Comentador-Geral da República”? “Ainda estamos vendo como organizar essa oposição. Mas é fato que ela  ocorrerá”, disse a Crusoé ex-ministro e agora deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ).

Algumas ideias já estão em gestação. Uma que ganha corpo é que Bolsonaro inicie uma série de viagens pelo Brasil já a partir do próximo mês, para que ele incentive o debate em torno das políticas públicas do governo Lula.

As cúpulas de PP e de PL estão recrutando uma série de assessores que vão acompanhar e auxiliar Bolsonaro na coleta de informações para subsidiá-lo com dados concretos sobre o governo Lula. Outro fator que vai facilitar essa tentativa de virada de chave na visão de correligionários bolsonaristas, conforme Crusoé apurou, é a experiência de ex-integrantes do governo federal, que conhecem a máquina pública e podem traçar cenários específicos para embasar as críticas de Bolsonaro.

Um nome apontado como possível integrante dessa espécie de “gabinete paralelo” é o ex-secretário de Relações Governamentais da Casa Civil Bruno César Grossi, tido como homem de confiança de Bolsonaro. Assim, a ideia é vender Bolsonaro como um líder mais ameno e menos radical, em uma reedição do que ocorreu em parte da campanha eleitoral. Outra ideia que já está sendo gestada por integrantes do antigo governo é reativar o chamado “gabinete do ódio“, mas sob a alçada do PL. Essa estrutura ficaria sob a tutela de Arnaud Tomaz, que também desembarcou com Jair Bolsonaro nesta quinta-feira.

A incógnita, no entanto, reside no próprio Jair Bolsonaro. Depois das eleições, o ex-presidente da República demonstrou cansaço a pessoas próximas e cogitou até desistir definitivamente da vida pública. “Ele ficou extremamente magoado com a campanha do ano passado. Sente que houve um processo de massacre da imagem dele na grande mídia e que o processo eleitoral não foi justo. É lícito que ele queira ficar à parte desse processo político”, admitiu um importante aliado político bolsonarista em caráter reservado à Crusoé.

O ex-ministro-chefe da Casa Civil e líder do PP no Senado, Ciro Nogueira (PI), destaca que Bolsonaro seria o único político da direita que, neste momento, teria capacidade de enfrentar Lula. Ele defende que o ex-presidente adote uma postura propositiva e esqueça temas da chamada “agenda ideológica”, como urnas eletrônicas e críticas às vacinas contra a Covid. “O que eu tenho aconselhado é que ele fale sobre o que fez no governo. Fale sobre a pauta econômica e compare o que ele fez e o que o PT está fazendo. Esqueça conflitos e situações que não trazem equilíbrio para o país. É isso que as pessoas querem”, disse Ciro Nogueira (assista à entrevista nesta edição de Crusoé). Mesmo que ainda não tenha decidido qual papel irá exercer na política nacional, Bolsonaro deve chacoalhar muito a política brasileira nos próximos meses e anos.

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  1. O zero à esquerda voltou, o outro zero à esquerda já estava aqui; e assim vamos indo ladeira abaixo junto com o lixo que a correnteza leva: 2 bandidos.

  2. Enquanto vocês viajam nas maionese com esses argumentos o verdadeiro inimigo está solto e presidente atual do Brasil! Vocês ajudam a manipular uma narrativa que iniciou com a Globo, Folha … que escolha em … vocês estão deixando o Brasil pior !!

  3. Foi morno devido ao medo que o povo tem agora da sanha “prisicional” de uma determinada Excelencia conhecido de todos!!! E viva a liberdade!!! Pobre Brasil!!!

  4. Bolsonaro, assim como Lula, são psicopatas capazes de tudo pelo poder. Ambos não tem compostura e não sabem se enquadrar no perfil de estadistas por absoluta ignorãncia de como fazê-lo. Para 2026, rezemos p/ não ter psicopatas como candidatos pois o Brasil tem pessoas muito mais inteligentes, honestas e competentes do que estes dois pulhas!

  5. Então explique porque tinha barreira proibindo o acesso ao aeroporto. Tem gente que comenta sobre os imóveis, mas acabou a eleição, não falaram mais nos mesmos. Agora comprovada foi a corrupção nos governos do PT e que o STF jogou prá baixo do tapete, anulando os processos do nove dedos.

    1. STJ anulou os processos da família Bolsonaro da mesma forma que STF fez com Lula. Comparar Bolsonaro e Lula é o sujo falando do mal lavado. Quem agradece isso é o Centrão , pois é o único que ganha com essa besteira.

  6. Todos sabem que Bolsonaro nunca mais será capaz de vencer Lula ou PT. Pra mudar esse quadro, Bolsonaro tem que ir para o ostracismo, o quanto antes …

  7. Em termos de “língua portuguesa”, os textos estão parecendo a FSP ou a Dilma. Infelizmente, a saída de Mário, Diogo e Cláudio deixaram uma lacuna difícil de ser preenchida nas apurações e reportagens. Sem Marsiglia, Soares e alguns outros, a revista seria irrelevante. Uma pena.

  8. Esse cara provocou o ódio de milhões de pessoas por birra, bobajada, falta de bom senso. As palhaçadas que perpetuou na pandemia, a guerra insana contra as vacinas, a forma com que tripudiou das pessoas que tinham medo ou até dor pela perda de amigos e parentes... totalmente inconcebível, imperdoável. Sempre que puder, meterei o pauu e farei campanha contra para que não volte a governar. Bozzo, jamais!

    1. Tem todo meu apoio. Eu sempre disse que nunca na minha vida votei em Lula, eu o acho o cafajeste dos cafajestes, bandido fantasiado de bom velhinho, MAS, entre Bolsonaro e ele, fico com ele. Tem todos os defeitos de JB, mas sabe desfarçar. Bolsonaro é o maior casca-grossa e um grande DESONESTO. Quero que o diabo o carregue para os quintos dos infernos.

  9. Li dois parágrafos e já parei: no primeiro, "Era 4 horas", quando o certo seria "Eram". No segundo, "diferente", quando o correto seria "diferentemente". É gritante a diferença de qualidade dos textos (e da gramática) entre os articulistas e os repórteres. Revisor já para Antagonista e Crusoé. Ou, vão estudar, focaiada.

    1. … “Integrantes da Arábia Saudita”!!!!!! Que pena do que se transformou a Crusoé!

  10. Não me conformo com a ideia de que existe ainda um público que chama esse desequilibrado de Mito. As tiazinhas do zap eu entendo, afinal não entendem de política e são facilmente pegas em lavagem cerebral, mas conto com a lucidez dos demais. Mas, não façam o L, por favor!

  11. Nosso destino não pode ser oscilar entre sermos governados como se o Brasil fosse a terra de Bruzundangas ou Jecatatuásia. Não podemos tolerar governos de populistas cretinos, sejam de esquerda ou de direita. #caminhemos!

  12. Acho que comparação com políticos é difícil Bolsonaro teve seus erros , porem , nos livrou por 4 anos da corrupção do PT e seus associados. Eu não acredito em políticos, pois 99,99% sao corruptos e interesseiros , advogam em causa própria, transformam a política em profissão. Pelo menos neste 4 anos apesar de todas as intérpretes do mundo , nosso país cresceu e deu empregos O PT só trás desgraças , até se aliou ao Malu.,,,,

    1. Se não houve corrupção o que será que é a compra de tantos imóveis com dinheiro vivo do clã? Eles devem estar cheio de laranjas, milicianos são pessoas do bem? Eu também não faço o L.. acho que merecemos coisa melhor.

  13. O Minto Dilmo Bolsonaro, irmão siamês do Lulaladrão, é e será um indigente político. não tem nenhum valor. Não achei justo compará-lo ao Maluf, em algumas características sim, corrupto, ladrão, etc. mas Maluf foi muito mais inteligente que o Minto. Precisamos nos organizar para colocar o Minto e o Luladrão em seus lugares. No lixo!

    1. Conte comigo para essa tarefa! Eles irão para o lixo, cedo ou tarde!!

  14. Voltou pra fazer barulho, mas, e daí? Deixou tantos furos e tanta decepção que dificilmente conseguirá reunir quase a metade da população votante novamente! Vida que segue…

  15. Não o quero inelegível, quero-o preso. Faz-se justiça e livra a direita desse encosto, permitindo que se viabilize para a próxima eleição. Bolsonaro não tem capacidade de fazer oposição: não tem qualidade de líder, conhecimento técnico, boa oratória nem prática. A única coisa em que ele é bom é em gozar de vida mansa às custas do dinheiro público.

  16. Tinha uma armadilha montada e o cara se precaveu assim como os apoiadores. Não sou admirador dele mas não concordo com a postura da matéria.

    1. Tempos interessantes virão , é-o que ele fará veremos , dois presidentes cada qual odiado pela metade da população , monótono garanto não será. MDM

    2. Concordo com você Tânia! Esse não passa de um trapalhão incompetente e mal intencionado. Quando será que os brasileiros idihotas vão entender que não se deve ter político de estimação?!

    3. Se precaveu tentando embolsar 17 milhões em joias. Inclusive, tentou várias vezes!!!! Lula levou um monte de presentes que o País recebeu e foi muito criticado com toda a razão. Não passe pano para político, isso não é ser patriota. Cobre TODOS!!!!

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